18.10.21

paul mccartney revela culpado do final dos Beatles

Formados em 1960, dez anos depois os Beatles decidiram seguir caminhos diferentes. Nesse momento, rapidamente sugiram rumores sobre a separação de George Harrison, John Lennon, Paul McCartney e Ringo Starr. O casamento de John Lennon com Yoko Ono, disputas legais e incompatibilidades artísticas são apenas três dos motivos apontados. Agora, é Paul McCartney quem revela o que aconteceu. 

Foi durante uma conversa para o próximo episódio de This Cultural Life, da BBC Radio 4 que o músico fez a revelação. Que surgiu depois de o entrevistador ter revelado curiosidade sobre o motivo pelo qual McCartney quis avançar sozinho. “Pare já por aí!”, disse. Avançando para a explicação. “O John entrou um dia numa sala e disse: ‘vou deixar os Beatles’”, recorda. “E ele disse: ‘É bastante emocionante, é um pouco como um divórcio’. E depois deixou-nos a apanhar os cacos”, acrescenta. 

“Não fui eu que instiguei a separação”

“Não fui eu que instiguei a separação. Foi o nosso Johnny”, garante. “Esta era a minha banda, este era o meu trabalho, esta era a minha vida, por isso queria que continuasse”, refere. E Paul McCartney acredita que os Beatles teriam permanecido juntos caso John Lennon não tivesse abandonado o grupo. “Achava que estávamos a fazer coisas muito boas: [os álbuns] Abbey Road, Let It Be”, defende.

Por fim, Paul McCartney recorda que o novo empresário, Allen Klein, aconselhou a que todos mantivessem em segredo a separação da banda. De forma a que pudesse tratar de todos os detalhes. “Por isso, durante alguns meses, tivemos de fingir”, salienta. “Foi estranho porque todos sabíamos que era o fim dos Beatles, mas não podíamos simplesmente ir embora”, conclui.

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