31.1.18

o meu momento cristiano ronaldo, mas em bom

Ontem, estava no restaurante e bar de um amigo quando sou abordado por um rapaz. "És o Seruca?", perguntou. Disse que sim e lá me disse de onde me conhecia. E era dos tempos do futebol. "Eu era infantil e ia ver os vossos jogos dos juniores do Amora", disse. Recordava-se de mim e de mais dois ou três. Sabia a minha posição e até o penteado que usava na altura.

Enquanto estivemos a falar, falou também de dois amigos de infância. Que lhe contam histórias sobre mim. O que levou a que outro rapaz também me reconhecesse pelo nome e histórias que ouve. E isso foi bom.

Nunca na vida me passou pela cabeça que alguém se recordasse de mim dos tempos em que joguei futebol. Principalmente com aquela precisão. Nem nunca me passou pela cabeça que uma simples equipa de futebol pudesse ser um exemplo para os mais novos do clube. E tudo isso foi bom.

O rapaz em questão lembrava-se também de ter sido treinado pelo Teixeira do cabelo amarelo. "Não é o mesmo da televisão, pois não?", perguntou. "É o mesmo", disse. E uma breve conversa fez-me viajar até uma das melhores épocas da minha adolescência.

E quando digo que é o momento Cristiano Ronaldo, mas em bom é porque praticamente todo o mundo sabe quem ele é e onde jogou. Reconhecer um puto das camadas jovens de um clube modesto é obra!

30.1.18

fase da desilusão amorosa

Ontem, fui dar com um texto em que um homem define as cinco fases que levam a uma relação amorosa duradoura. Recordo-me que são cinco. Mas só me lembro de uma. Até porque é a mais importante de todas. Aquela que dita o futuro de uma relação.

E essa fase (a terceira) é a desilusão. O autor destas etapas defende que é aqui que reside o eventual futuro da relação. E não posso estar mais de acordo. Porque no início tudo corre bem. Tudo é perfeito. Não existem defeitos nenhuns. É só maravilhas.

Mas todos os casais, por mais perfeitos que sejam, passam pela fase da desilusão. Que pode manifestar-se das mais diferentes formas. Poderá levar a pensar no futuro da relação, na pessoa, se é aquilo que queremos e por aí fora. E é na resposta a tudo isto que está o futuro da relação. Não é nos sorrisos, nos momentos felizes nem nada disso.

É quando as coisas correm mal. Para um ou para os dois. É quando a pessoa pensa se é mesmo aquilo que quer. Se é com aquela pessoa com quem quer estar. Porque é fácil que tudo corra bem quando tudo está bem. Mas a força de qualquer relação está nos momentos menos bons.

Por isso é que aquele texto fez todo o sentido. Aquilo para que as pessoas olham como o final de algo, é na realidade o ponto inicial das verdadeiras histórias de amor. E toda a gente passa por esta etapa. Não existem excepções nem passes para saltar esta etapa.

29.1.18

manipular a opinião de alguém

Deveria ser algo bastante complicado, mas é assustadoramente fácil manipular a opinião de alguém em relação a algo. E não falo de crianças de cinco anos. Refiro-me a adultos. E não estou a falar de adultos sem formação e de países fechados. É mesmo de pessoas de países onde o acesso à informação é do mais simples que existe.

Enquanto jornalista, não escondo que induzir alguém a pensar em algo é do mais fácil que pode existir. Mas o que me espanta é a falta de resistência das pessoas. Quase ninguém reage com questões. "Será mesmo assim?", "estão a basear-se no quê?" ou "onde estão as provas?" são questões cada vez mais raras. Quando deveriam estar presentes em cada notícia polémica.

E também me refiro a comentários de líderes de opinião e de figuras do desporto, onde esta manipulação é mais evidente. As pessoas aceitam tudo de mão beijada. Olham para certas figuras como deuses e senhores da razão. E nem com exemplos opostos abrem os olhos.

Esta manipulação pode aparentar ser um problema acessório. Mas na realidade é um dos maiores problemas da sociedade. Nada pode ser pior do que ter uma sociedade "burra", facilmente manipulada por ideias que alguém quer fazer passar como verdadeiras. E isto é tão frequente que chega a ser assustador. 

27.1.18

problema resolvido (como todos os outros)

A sic decidiu suspender o programa Supernanny na sequência de uma decisão do tribunal que obrigava a alterações no programa. Em relação à decisão em si, pouco tenho para dizer. Compreendo quem defende que é algo positivo para a exposição das crianças. Isto, apesar de não considerar o programa chocante.

Aplaudo ainda a velocidade com que a Justiça fez algo. Duas semanas bastaram para pressionar o programa de modo a que provavelmente tenha acabado de vez. E isto é positivo, gostando ou não da decisão. E é apenas  mais um exemplo de que até são eficazes quando querem.

É pena que não exista velocidade na polémica fãs adopções ilegais da IURD, que parecem mexer com muitas pessoas. É pena que não exista velocidade para os lesados do BES. E podia ficar a tarde toda sobre situações que também exigem velocidade. Como os casos de violência doméstica que chegam a acabar em tragédia.

Também seria positivo que todas as pessoas que criticam o programa fossem céleres a intervir quando assistimos em público a situações de violência entre adultos e crianças. Mas realmente, o que importa é acabar com o Supernanny.

24.1.18

um mulher bonita está duplamente lixada

Os anos vão passando. As mentalidades vão mudando. Mas mudar mentalidades é algo que demora muito tempo. É um processo lento. E as mulheres bonitas e sexy que o digam. Por mais voltas que se tente dar ao assunto, uma mulher considerada bonita e sensual ainda tem de dar provas do seu talento em dobro. Se uma mulher não for considerada (pela generalidade das pessoas) sexy, ninguém duvida do seu talento. Por mais fraca que seja. Se uma mulher é sexy, poucos acreditam no seu talento. Por melhor que seja. É triste mas verdade. Haverá sempre alguém a pensar que dormiu com este ou com aquele para ter uma boa carreira.

Conheci Margot Robbie em «O Lobo de Wall Street». E estaria a mentir se dissesse que o corpo e ousadia da actriz australiana me tinham passado ao lado. Porque é uma mulher realmente interessante. E estou apenas a falar do físico. O que não invalida que não tenha gostado do que fez. Tal como adorei a prestação de Leonardo DiCaprio, que merecia o Óscar (mas isso é conversa para outra ocasião). O tempo foi passando e Margot Robbie ficou na minha lista de atrizes a seguir. E não estou a falar do corpo, mas do talento.

Até que chega «Esquadrão Suicida». Filme que tem em Harley Quinn um dos pontos altos. Este filme é mais uma prova do talento de Margot Robbie. Que mesmo assim continua a ser vista como a «loira boa» que aparece nua no filme do DiCaprio. O tempo continua a passar e eis que a jovem actriz é nomeada para o Óscar de Melhor Actriz. Com uma prestação que tem pouco de sensual. E, facto que muitos desconhecem, num filme produzido por si (Eu, Tonya). Talvez agora o talento seja reconhecido de vez. Sem que seja necessário associar um corpo de sonho.

23.1.18

queres sentir-te velho? é só clicar aqui (eu avisei)

Nada melhor do que começar dia com a sensação de que estamos a ficar "velhos". Por isso, fica a saber que Richard Dean Anderson - o eterno MacGyver - faz hoje 68(!!!) anos.



22.1.18

bons pais, maus pais e supernanny

Já tinha dedicado um texto ao Supernanny. Na altura, centrei-me na exploração infantil, que ainda considero ser o foco principal e aquele para onde as pessoas olham consoante o jeito que dá. Dois programas depois, continuo sem perceber onde está o drama!

No programa de ontem assisti a algo que será um dos principais problemas dos pais. E refiro-me à desautorização que um dos pais dá quando o outro está a castigar. E vi o tema ser tratado com serenidade. Tal como vi a nanny impedir que a mãe confrontasse a filha num momento que levaria a uma discussão.

É certo que ninguém gosta de ver crianças a chorar, a berrar e até a bater nos pais. Mas quantos filhos "perfeitos" não fazem isto em locais públicos? Como diz uma amiga, "também dizia que os meus filhos nunca haveriam de fazer birras, até ao dia em que o meu filho se sentou no chão do centro comercial a chorar".

Aquilo que vejo no programa deverá ser comum a muitos pais. E tenho a certeza de que muitos cometem os mesmos erros. E talvez possam aprender um pouco com o programa. Aprender a fazer coisas básicas como um plano de tarefas para a família.

Volto à exploração infantil. São os pais que escolhem participar no programa. Mas esta decisão é mais condenável do que os pais que usam os filhos para ganhar dinheiro? Ou roupas e produtos para os mesmos? Não é igualmente exploração?

E não percebo o drama quando a maioria das pessoas fica contente com as discussões e agressões nos Big Brothers e com as cenas de sexo nos Love on Top. É engraçado ver a jovem de joelhos no WC enquanto os colegas aplaudem o sexo oral mas é condenável ver uma criança a fazer uma birra na televisão? É condenável ver a criança no "cantinho da pausa" na televisão mas é porreiro obrigar o filho a tirar fotografias a troco de três camisolas de uma marca catita?

Recuso entrar no autocarro do ódio ao programa apenas porque é moda falar dele. Num panorama geral, não percebo o drama. E muito me espanta determinadas origens de críticas.

18.1.18

e o supernanny do demo?

Anda toda a gente a falar do Supernanny. O programa do demo que envolve pais, crianças e uma nanny. Não vou estar a discutir quem são os melhores pais, quais são os que falham menos e quem isto ou aquilo. A minha questão está relacionada com a exploração infantil de que tantos falam.

Será que só existe exploração infantil aqui? Num formato destes? E quando os pais inscrevem os filhos em programas de talentos. Que são transmitidos em directo, que acabam às tantas da manhã para depois as crianças irem para a escola às oito da manhã?

E quando os pais exploram os filhos para ganhar dinheiro com isso? Quer seja com publicidades ou em trabalhos que chegam a roubar espaço à escola, obrigando as crianças a passarem horas em castings. Isto não é exploração infantil? Só entendemos exploração infantil quando existe polémica ou quando estamos a falar de crianças que trabalham de sol a sol num qualquer país de terceiro mundo?

17.1.18

moda das dietas

Chegou a altura das dietas. Os excessos de Natal pesam muito na consciência (e na balança) e já se pensa no Verão. No famoso corpo de Verão. O que faz com que algumas pessoas passem a praticar desporto e muitas sigam as mais diferentes dietas.

Não tenho nada contra dietas. Aliás, já fiz uma a que gosto de chamar reeducação alimentar porque não deixei de comer nada do que queria, simplesmente ganhei novos hábitos. É mais saudáveis. Mas noto que muitas pessoas escolhem dietas sem pensar no assunto.

É a dieta do famoso X ou do anúncio Y e por aí fora. O ideal é que tenha os melhores resultados no menor espaço de tempo. E isto é um erro. Quem procura uma dieta deve informar-se com profissionais. De modo a perceber qual a melhor dieta para o seu caso. Porque as dietas não são fórmulas matemáticas.

E não entrem em dietas malucas. Porque não vão resultar. Nem deixem de comer aquilo de que gostam durante x tempo porque vão voltar a comer assim que acabar a proibição. E isso ainda é pior.

Não cortem com tudo de um dia para o outro porque isso pode ser muito prejudicial em termos emocionais. Acima de tudo, ganhem hábitos saudáveis. Façam refeições de "duas em duas" horas. Optem por alimentos saudáveis e pratiquem desporto. Isto será sempre melhor do que uma dieta maluca de curta duração.

16.1.18

pessoas na hora de pagar as compras

Acho que ninguém gosta de ter de ficar muito tempo numa fila de hipermercado para pagar as compras. Mas às vezes acontece. E o remédio é esperar. Ou desistir das compras e ir embora. Mas existem pessoas que parecem ter outra solução. Que passa por colar as compras à pessoa que está à sua frente na fila. De forma a que duas compras distintas passem a uma. Ou levando a funcionária a perguntar onde é para separar as compras.

Não sei se estas pessoas acreditam que isto faz com que sejam atendidas mais depressa. Ou se acham que estão a ser simpáticas por utilizar todo o espaço disponível do tapete rolante. Mas não custa nada deixar uma margem de "segurança" entre as compras. Ou, se é para juntar, recorrer a um separador criado precisamente para essa finalidade.

Mas existem pessoas que não fazem nada disto. Simplesmente unem as compras à pessoa da frente. E ainda ficam ofendidas quando o cliente da frente faz questão de colocar um separador que divide aquilo que é seu de algo que não deseja. Olham de lado. Como se a outra pessoa estivesse errada e estivesse a ser mal educada por fazer a tal divisão entre o que é seu e o que é de outra pessoa, facilitando o trabalho da funcionaria da caixa. Sempre que me deparo com clientes destes - algo que me aconteceu ontem - acredito que é assim que estão por dentro...


15.1.18

ninguém suporta uma gaja fit

Se existir uma lista de coisas que ninguém suporta, tenho a certeza de que um dos lugares de destaque da lista será ocupado pelas mulheres que gostam de ter os corpos fit. Mulheres que gostam de treinar de forma a manter uma silhueta que é do seu agrado. Nem que para isso tenham de fazer alguns sacrifícios (ou escolhas) alimentares e abdicar de certas coisas. Porque a verdade é que ninguém pode com estas mulheres. Vulgarmente conhecidas por "gajas".

Se estas mulheres estiverem grávidas ou tiverem sido mães recentemente e mesmo assim tiverem um corpo fit, pior ainda. Passam a ser mulheres do demo. Criações do diabo que vieram à terra sem qualquer finalidade útil. E quando penso nestas "gajas" lembro-me imediatamente de dois nomes conhecidos: Carolina Patrocínio e Laura Figueiredo. Duas famosas fit que semeiam ódio a cada foto que publicam do corpo.

Curiosamente (ou não) são duas mulheres que mantiveram o corpo fit durante a gravidez - no caso de Carolina Patrocínio é algo recorrente - e ficaram logo em forma pouco tempo depois do nascimento das filhas. E isto, sem que perceba porquê, semeia ódio. É "gaja" para aqui, "gaja" para ali. Ofensas atrás de ofensas. É porque as crianças não vão ser saudáveis, é porque estão doentes e porque são anorécticas. Isto só para resumir as ofensas e comentários mais comuns.

E não percebo porque não se toleram estas mulheres. Que têm corpos que dão trabalho a manter. É uma opção tão válida como não querer treinar nem ter uma alimentação saudável. E com isto não quero dizer que as pessoas são obrigadas a gostar de mulheres com corpos destes. Mas creio que basta dizer que não se gosta. Que é algo que se considera feio. Que pode ser uma obsessão. Daqui a comentários como "és doente", "estás anoréctica" e falar das crianças, vai uma distância que nunca irei compreender.

12.1.18

perdi uma das minhas melhores amigas

Nunca trabalhámos juntos, mas eras uma das melhores colegas que já estive. Uma das minhas melhores amigas. É uma das melhores coisas que aconteceram na empresa onde sempre trabalhei desde que me formei em jornalismo. Apaixonei-me por ti assim que te vi, assim que apareceste no parque de estacionamento da empresa.

Desde esse dia que tratava de ti diariamente, dando comida e afectos. Sendo que davas-me muito mais do que eu a ti. Muitas noites temi o pior, nas férias ficava com medo de não te voltar a ver. E hoje, por volta das seis da manhã descubro que não te voltarei a ver. Só ouvir, de uma forma que nunca tinha ouvido. Não consigo perceber o acidente que levou à tua despedida. Nem quero perceber.

Aquece-me o coração saber que não estavas sozinha na hora do adeus. Que tinhas a companhia de uma das pessoas que mais gostava de ti. E saber que os melhores tempos da tua vida foram passados connosco também me alegra. Deixaste a tua marca pela cadela fofa que eras e pela ninhada de filhos que tiveste aqui. Foi a minha pior chegada de sempre porque olhei para todos os locais onde estavas e não te vi. Nem vieste atrás de mim para mimos e brincadeiras. A quem vou dar comida à hora de almoço? Com quem vou falar?

Vais deixar um vazio na minha vida. Vou ter sempre saudades tuas e, coisa do destino, ontem tivemos mais uma sessão fotográfica sem que soubesse que seria a última. Obrigado a todos os que trataram de ti com a mesma paixão do que eu. Obrigado à empresa que te aceitou e se preocupou contigo, chegando a pagar um banho como nunca devias ter tomado e um tratamento. Um obrigado especial à minha mulher que aparecia em casa com comida para a semana porque não queria que te faltasse nada. E aos meus pais que também se preocupavam contigo. Hoje, perdi uma das minhas melhores amigas. Gosto muito de ti Jane (e Matilde).


11.1.18

no meu tempo não era assim

O título pode indiciar um texto saudosista. Mas não se trata disso. Nem vou dar numa de velho do Restelo. É apenas uma constatação de como as coisas mudam. E como tenho 36 anos, posso falar de coisas que fazia na adolescência. E a de que vou falar não era uma delas.

Quando tinha acabado de entrar na adolescência, queria era jogar futebol e estar com os amigos. Isto bastava para ser feliz. Até porque uma criança que acaba de entrar na adolescência pouco mais do que isto tem para se interessar. Pelo menos comigo e com os meus amigos era assim.

Ou seja, não havia maluqueiras por miúdas. Nem se faziam loucuras. Nem grandes comentários sobre elas. Hoje, no ginásio cruzei-me com três adolescentes. Estava numa máquina, eles os três noutra e numa outra máquina estava uma rapariga. Um deles começa a dizer a outro para se virar e admirar o rabo da rapariga. E até arranjou uma estratégia para que a missão fosse bem sucedida.

Não me recordo de episódios assim com os meus amigos quando tinha aquela tenra idade. As brincadeiras eram outras. E nem se prestava atenção a mulheres desta forma. É apenas um sinal da mudança dos tempos.

10.1.18

a t-shirt do macaco

Já tinha ouvido falar mas não prestei grande atenção. Refiro-me ao caso "escandaloso" do puto africano que aparece no catálogo da H&M com uma camisola que diz qualquer coisa como "sou o macaco mais cool da selva". E parece que isto é a coisa mais grave dos últimos tempos.

Não sou ninguém para fazer a defesa da marca. Mas basta entrar numa qualquer loja da H&M para perceber que não há nada de racismo na marca. A partir daqui é uma tempestade num copo de água. Se não há crianças africanas nas campanhas, é o fim do mundo! Se não há mulheres "reais" nas campanhas, é o fim do mundo. E por aí fora. O puto tem uma T-shirt com aquela frase e tem início uma guerra.

Curiosamente não há guerra nem ninguém se choca com T-shirts com coisas como "fuck me" e por aí fora. Que até são usadas por muitas pessoas que criticam esta marca neste caso. Quando não é mais que um puto giro com uma camisola engraçada.

Caminhamos numa direcção assustadora. Tudo é mau! Tudo tem maldade. Tudo é uma guerra. Especialmente as coisas que são acessórias. Porque outros problemas continuam a passar ao lado de quem vê confusão em todo o lado, mesmo onde não existe nada.

put your filthy hands all over me


Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Até que se começa a gostar cada vez mais. E mais.

9.1.18

aquilo que os homens procuram nos sites de encontros

Fiquei a saber que aquilo que os homens mais pesquisam em sites de encontros é "como seduzir uma mulher casada". Não vou dizer que fico surpreendido ao saber isto. Fico mais surpreendido com o eventual mistério em torno deste tema. A principal questão é saber se a mulher casada em questão, que levou o homem a fazer a pesquisa, está interessada em ser seduzida. E esta dúvida dá resposta ao início do eventual jogo de sedução.

A partir daqui acredito que aquilo que uma mulher casada (ou homem) procura quando aceita entrar num jogo de sedução é tudo aquilo que não tem com o parceiro. E isto passa por coisas tão simples como elogios, disponibilidade para ouvir a pessoa, rir das suas piadas e coisas tão simples como estas. Que apesar de simples, conseguem escassear em muitas relações.

Não existe nenhuma regra matemática para isto, mas acredito que não se trata de um tema de resolução complicada. Isto pode é levar a muitas outras discussões. Que passam do porquê de aceitar uma eventual relação paralela em vez de terminar aquela que se tem. E isto pode levar a coisas como casais que estão juntos para dividir contas ou apenas pelos filhos. E tudo isto dava para horas de discussão.

8.1.18

das coisas de que não tinha saudades no ginásio

Não sei precisar a última vez que tinha treinado no ginásio. Este ano quis retomar os treinos e após uma avaliação física e consulta de nutrição, tive o primeiro treino. E se já tinha saudades de treinar, não tinha saudades nenhuma dos primeiros treinos após longo período de ausência. Não fiz nenhum treino por aí alem (para quem está habituado a treinar). Comecei com 15 minutos de corrida, seis exercícios que têm por objectivo habituar o corpo ao treino (3 séries de 15 de cada um deles) e finalizei com mais seis minutos de corrida.

Não abusei nos pesos nem fui além daquilo que sei, por experiência, onde posso ir. Quando digo que não tenho saudades destes primeiros treinos é porque sei que estão a chegar as dores musculares. Aquelas que são típicas de quem não treina há muito. E aquelas que levam muitas pessoas a desistir dos treinos. Por acreditarem que são sinal de algo pior. É certo que cada caso é um caso mas estas dores não são mais do que o corpo a habituar-se ao exercício.

E aquilo que ainda custa mais é estar com um treino que não é aquilo de que mais gosto (apesar de saber que é bastante importante nesta altura), saber que vou ter dores e estar cheio de "inveja" do homem que está a treinar crossfit, algo que espero estar a fazer em breve. Isso e aulas de HIIT. Até lá vai ser mais ou menos isto... (mas amanhã estou lá novamente)


nem tudo é mau nos comentários nas redes sociais

Nem tudo é mau nas redes sociais. Mais especificamente nos comentários que se partilham. É certo que me surpreendo com aquilo que as pessoas escrevem. Com as barbaridades que dizem. Com os ataques que fazem. E a forma como vivem aqueles espaço de opinião onde podem ser quem quiserem.

Mas há um "fenómeno" crescente nos comentários do Facebook a que acho especial piada. Refiro-me aos comentários que são feitos sem palavras mas com recurso a um gif. Adoro! Farto-me de rir com opções inteligentes, cheias de piada que são mil vezes melhores do que palavras.

Era bom que as pessoas, já que têm a possibilidade de ser quem querem, escolhessem este caminho. E refiro-me ao da inteligência. Quer seja num comentário a favor de algo ou para criticar uma opinião. É muito mais inteligente (e divertido) do que um ataque fácil e vazio de valores.

5.1.18

aquilo que as mulheres procuram nas prostitutas

Ontem, estava a ouvir a Prova Oral, programa de Fernando Alvim, na Antena 3. É um programa que gosto bastante de ouvir e que volta e meia é sobre sexo. No bocado que ouvi ontem, deparei-me com uma confissão curiosa da convidada, que faz parte da Maleta Vermelha. Dizia que costuma lidar com diversas prostitutas. Ou acompanhantes de luxo, se preferirem. Que lhe dizem aquilo que as clientes procuram.

E achei bastante curioso o momento em que disse que muitas mulheres recorrem a prostitutas para experimentar sexo anal. Com recurso a um stap-on dildo. Estas mulheres preferem recorrer a alguém que, supostamente, tem experiência na matéria. Não fico totalmente espantado com esta confissão. Mas é curioso, e dava um excelente debate, perceber o motivo pelo qual preferem esta opção em vez de abordar o tema com o companheiro.

2.1.18

primeiro passo está dado

Desde que a minha vida profissional se alterou que passei a ter menos tempo para treinar. Apesar de ter um horário aparentemente mais convidativo ao treino. Entro muito cedo. Saio relativamente cedo. O que em muitos casos acaba por não acontecer.

Não lamento a vida que tenho, pelo contrário pois faço aquilo de que gosto, mas não soube encaixar o treino no novo horário. E fui dando prioridade a outras coisas. Até que atingi o meu limite. Porque sinto mesmo falta dos treinos diários.

Agora, está na hora de voltar a treinar. E o primeiro passo já está dado. Inscrição feita. Avaliação física marcada. Novo ginásio, novas pessoas e uma vontade enorme de voltar a treinar. Está consumada uma resolução de ano novo.