30.4.16

quem me explica a utilidade disto #56 (este vai ter muitos fãs)

Rebentar aquelas bolhas/bolas de plástico é algo que gosto de fazer. Mas está longe de ser uma obsessão. Tal como se for apenas um plástico pequeno e diversas pessoas com desejo de rebentar as bolhas não estou dar início a uma luta cujo vencedor tem direito a rebentar todas as bolhas. Ou seja, faço parte do grupo que gosta mas não dos que não resistem.

Existem pessoas que ficam loucas só de ouvir uma bolha rebentar. Quanto mais outra e mais outra e mais outras tantas. Aliás, se alguma dessas pessoas estiver a ler estas palavras já ficou louca só de imaginar o rebentar das bolhas. Infelizmente para estas pessoas nem sempre existe um pedaço de plástico à mão cheio de bolhas para rebentar. E quando existe... as bolhas desaparecem num ápice.

Mas nem tudo está perdido. Graças ao porta-chaves Mugen Puchi Puchi! Mugen quê? O nome não importa para nada. De forma resumida, e indo directo ao assunto, o Mugen Puchi Puchi permite estar constantemente a rebentar bolhas. É a solução ideal para quem não resiste a uma boa bolha. Sendo que não é necessário andar a lutar com ninguém por causa de um pedaço de plástico. Trata-se de um objecto discreto e que está disponível em diversas cores. O preço é ligeiramente superior a 12 euros.


Em muitos outros textos desta rubrica perguntei qual a utilidade dos artigos que vou partilhando. Neste caso até acho alguma piada e um objecto que tem tudo para ser viciante e que aposto que irá fazer as delícias de muitas pessoas.

29.4.16

vamos a isto?

nada tenho contra taxistas mas...

Já andei diversas vezes de táxi. Nunca recorri ao serviço da Uber. Conheço quem o tenha feito e fale maravilhas. Há até quem diga que nunca mais anda de táxi depois de ter experimentado o serviço da Uber. Quanto aos taxistas, nada tenho contra eles. Que me recorde não tive nenhuma má experiência. Mas conheço pessoas que já tiveram episódios tristes com taxistas, desde ficarem ofendidos com viagens e coisas semelhantes, até outras mais chatas.

Hoje, em Portugal, só se fala de taxistas e da Uber. E com as coisas que vou lendo fico com a sensação de que os taxistas são as pessoas mais honestas do mundo e a Uber o bicho papão que vem tentar acabar com o trabalho dos taxistas. Por momentos fico com a ideia de que não existem taxistas que enganam pessoas e cobram valores muito superiores ao que seria suposto, recorrendo a diversos truques. Parece que não existem taxistas que são maus funcionários. Tal como certamente também existem pessoas na Uber que não serão as mais sérias do mundo. É assim nestes dois exemplos como em todas as profissões do mundo.

Só lamento que neste dia muitos tentem fazer dos taxistas santos que estão a ser vítimas de um atentado ao mesmo tempo que se faz da Uber o demo em pessoa sem que se explique muito bem porquê. Tal como lamento que pouco ou nada seja dito pela Uber em sua defesa, algo que permitiria às pessoas uma melhor análise de tudo isto.

Quanto a esta polémica defendo o que sempre defendi. Condições/obrigações iguais para taxistas e Uber. Depois cabe ao cliente escolher o serviço que considera melhor e no qual se sente melhor servido. E a concorrência (desde que leal) é sempre boa para o consumidor. É isso que melhora um serviço e que torna o preço mais competitivo.

numa relação vs quando o amor acaba. confere?







aquele momento #33

Aquele momento em que te apercebes de que Marisa Tomei (suspiro) tem 51 anos.

(Foto de 2016)

28.4.16

sobre a moda do sexo em discotecas em lisboa

A sério? Não conseguem encontrar um sítio minimamente mais sensual, apelativo, erótico e asseado do que uma casa-de-banho de uma discoteca? E quem frequenta discotecas certamente que percebe que não é muito complicado encontrar um espaço que supere em tudo aqueles locais. Isto mesmo ignorando o facto de existirem, quase de certeza, câmaras de vigilância nos locais.

seus marotos... ou se calhar não

Existem diversas maneiras de dar/”vender” uma notícia. Sendo que o objectivo é sempre o mesmo. Se for num telejornal existe o objectivo de fazer com que o telespectador não mude de canal. Se for na rádio, que não mude de estação. Se for em imprensa escrita, que compre a publicação. E se for online que faça com que a pessoa tenha a curiosidade de abrir a notícia, dando mais uma visualização ao site.

Este objectivo faz com que que as notícias sejam embrulhadas de modo a cativar a atenção de quem se depara com a mesma. Por exemplo, acabo de ler o seguinte título: “Mais de metade dos bebés nasceram “fora do casamento” em 2015”. Mesmo dando o desconto das aspas fiz a leitura que muitas pessoas vão fazer. Os portugueses estão uns marotos. Os bebés estão a nascer fruto de relações extraconjugais. Anda tudo na loucura.

Quando na realidade os nascimentos dizem respeito a casais que simplesmente não estão casados. Os bebés resultam de relações fora do casamento porque as pessoas não estão casadas. Nada mais do que isso. Mas a verdade é que isto não atrai nenhum leitor. Porque não é novidade para ninguém que os casamentos acontecem em menor número. O que não implica que os casais não continuem a ter filhos.

Também se podia ter dito que os nascimentos são superiores aos de 2014. Ou que 16,3% dos 50,7% nascimentos são de casais não casados que não vivem juntos. Mas nada disto cativa a atenção de ninguém. Mas tudo muda quando se diz que os nascimentos acontecem fora do casamento. Isto é um engano porque não existe casamento, logo não é fora. Mas deixa a ideia de que os portugueses são uns marotos que andam a “mijar fora do penico”. Quando na realidade casam menos mas têm mais filhos.

tourada vs filmes pornográficos

Hoje, pela manhã, estava numa papelaria. Ao meu lado estavam duas senhoras que olhavam para a capa do jornal i onde uma das manchetes diz “PAN quer acabar com touradas na RTP e tornar o espectáculo para maiores de 18 anos”.

“Olha-me isto. Estes querem acabar com as touradas”, diz uma das senhoras.

“E querem que na televisão seja um programa para maiores de 18 anos”, acrescenta.

“Devem querer pornografia”, reage a outra.

“Se querem ver filmes pornográficos vejam o canal 12, que passa muitos”, acrescenta.

E assim começou o meu dia. Com um curto debate onde se comparava touradas com filmes pornográficos.

podia escrever muita coisa...

... mas existem imagens que falam por mil palavras. Ainda mais quando essas imagens estão acompanhadas de poucas palavras que, mesmo sendo poucas, dizem muito. É o caso desta fantástica capa da Visão. Os parabéns à equipa que a fez pois é simplesmente uma das melhores capas dos últimos tempos.

porque cinco minutos fazem a diferença

Infelizmente, e digo isto sem qualquer orgulho, já fiz algumas porcarias (leia-se coisas erradas) a conduzir. Coisas que felizmente o tempo me ensinou a corrigir e a alterar e que já não faço ou faço cada vez menos. Mas em momento algum esses erros passaram por coisas como aquelas que estão expostas nesta brilhante experiência da Associação Salvador. Sou incapaz de estacionar como é mostrado neste vídeo. Aliás, sou daqueles condutores que perdem tempo e mais tempo à procura de um estacionamento minimamente correcto, ou seja, que não atrapalhe ninguém. É certo que as pessoas nunca o fazem por mal, é sempre a primeira vez e demoram sempre apenas uns breves minutos. Mas este vídeo mostra que essa decisão pode ter um impacto enorme na vida de tantas pessoas. Que este vídeo ajude a mudar mentalidades.

E este vídeo deve ser partilhado o maior número de vezes porque existem pessoas que chegam ao ponto do ridículo no momento de estacionar um carro. E refiro-me às pessoas que têm lugares para estacionar mas que preferem deixar o carro mal estacionado para, por exemplo, ir ao café. E que ainda demoram e regressam à viatura com olhar de frete no momento em que um condutor buzina.


E nem de propósito vejo este vídeo dias depois de encontrar um carro parado à porta do meu prédio impossibilitando que numa qualquer situação de emergência fosse possível aceder ao prédio em condições.

27.4.16

já lá vai um ano...

Mais minuto menos minuto faz agora um ano que senti uma sensação estranha na perna direita. Não posso dizer que seja uma dor que não suportei porque suportei. A melhor forma de definir é dizer que foi uma sensação estranha que nunca tinha sentido a jogar futebol, mesmo tendo em conta as diversas lesões que tive. Horas depois, já no hospital, vinha a confirmação de que era uma lesão grave, algo de que já suspeitava devido ao desconhecimento daquela sensação.

Uma semana depois era operado a uma ruptura total do tendão de Aquiles da perna direita. Seguiram-se seis semanas sem colocar o pé no chão e com uma tala gessada. Depois foram três meses de fisioterapia. A partir de determinada altura ginásio e fisioterapia e mais tarde apenas ginásio para fortalecer a perna. Passado este ano a cicatriz não me deixa esquecer o aquilo que me aconteceu. A perna lesionada ficou ligeiramente mais magra do que a outra. E o medo ainda vive dentro de mim. Mesmo sabendo que estou apto para tudo o que desejar fazer. As dores felizmente não existem, apenas só uma sensação estranha em alguns dias, dependendo quase sempre do calçado escolhido.

No outro dia, quando regressei ao hospital, um homem que sofreu a mesma lesão dizia que era algo que fica para a vida. E é mesmo. Sobretudo pelo medo que teima sempre em aparecer em momentos que implicam um esforço maior da perna direita. É algo com que se aprende a viver e com que se acaba por lidar de forma natural para que o medo não mande em nós.

a aborrecida e entediante posição do missionário

Falar de sexo é ainda um tabu para muitas pessoas. Fala-se com vergonha e muita timidez. Tenta mudar-se de conversa quando o tema surge. Quando se aborda o tema é sempre com base na experiência de um(a) amigo(a). Isto, e muitos outros factores, fazem com que nos dias que correm ainda se fale muito pouco sobre sexo. Mesmo entre adultos. Poucos devem ser os grupos de amigos que abordam a temática sem que alguém comece a fazer piadas ou sem que alguém se sinta imediatamente constrangido. Resumindo, assim são as conversas sobre sexo. Pelo menos aquelas que envolvem o contacto visual entre os intervenientes. Porém, mesmo falando pouco, todas as pessoas têm as maiores certezas sobre esta temática. Mesmo que não tenham, acreditam que têm.

Quando existem conversas sérias sobre sexo, ou mais especificamente sobre posições, quase todas as pessoas elegem a clássica posição do missionário como a mais aborrecida e entediante. É praticamente aquela posição que ocupa o topo das mal amadas. E as pessoas que tenham coragem de assumir que gostam desta posição levam logo com o rótulo de pessoas monótonas na hora do sexo. “Que aborrecimento” e “que seca de posição” são apenas alguns dos comentários feitos por pessoas que se apresentam como as últimas inovações no que ao sexo diz respeito mas que provavelmente fazem aquilo que tanto criticam nos outros. Independentemente disto, acredito que a posição do missionário é provavelmente aquela que muitas pessoas odeiam.

O site Wood Rocket tem uma forma divertida de abordar a temática sexo sendo que, ao mesmo tempo, consegue desmistificar um vasto leque de ideias associadas ao sexo. Para isso partilham diversos vídeos onde colocam uma questão a diversas actrizes pornográficas. E as perguntas vão desde o tamanho ideal de um pénis até mitos relacionados com a indústria de filmes para adultos, entre muitas outras coisas.

Goste-se (ou não) deste tipo de filmes existe algo que ninguém pode negar. Aquelas mulheres acabam por conhecer/experimentar quase tudo o que pode ser imaginado. Isso não faz delas especialistas de coisa nenhuma mas talvez as torne mais aptas a responder a perguntas para as quais todas as outras pessoas têm resposta pronta, mesmo sem saber do que falam porque se trata de uma realidade que quanto muito conhecem no campo teórico.

Num dos últimos vídeos foi perguntado a diversas atrizes qual a posição que provoca mais orgasmos. E curiosamente (ou não) a resposta que é dada num maior número de vezes é.... missionário, a tal posição mal amada mas que parece ser uma das mais apreciadas junto do sexo feminino. Algumas assumem que apesar de ser aborrecida (lá está) consegue provocar um orgasmo com facilidade. E apontam diversos factores como o contacto visual, a fácil troca de beijos e até a masturbação feminina, coisas que aumentam a química de uma relação sexual. Resumindo, quase todas adoram a posição pela soma dos factores envolvidos na mesma.

Mas o que é que estas mulheres percebem de sexo? Isso não importa para a discussão pois do vídeo parti para diversas listas das posições que facilitam o orgasmo e lá está sempre a posição missionário. E existem explicações mais específicas e que envolvem os corpos como outras que batem certo com aquilo que as diversas actrizes explicaram.

Concluindo, que isto já vai longo, olho para a posição do missionário é como uma daquelas músicas que ficam no ouvido e que todas as pessoas sabem cantar e que não resistem dançar ao som da mesma. Mas que só cantam e dançam em privado pois é público é melhor dizer que não se gosta da música, que não se ouve e que não se dança ao som dela. E com a posição do missionário é basicamente o mesmo.

post com bolinha vermelha. só para eles. elas não vão gostar. e talvez seja melhor não ver no trabalho

Começando por elas. Acho que poucas mulheres vão achar piada a esta sequência de imagens pintadas com frases associadas ao universo masculino. Ou talvez até achem. Mas quase de certeza que vão associar algumas destas imagens e frases aos homens que conhecem. Quanto a eles, acho que quase todos se vão rir do que aqui aparece. E tenho a certeza que se vão reconhecer em algumas das imagens. Quem decidir ver as imagens já foi avisado no título...











Visto no 9gag, um dos melhores sites do mundo.

era mesmo caso para dizer: "simba? que se f*** que era só um cão"

Se não estou em erro este é o terceiro texto que dedico a Simba, o Leão da Rodésia que foi morto a tiro por um vizinho, no ano passado. Em relação ao que já escrevi pouco posso acrescentar e quem por aqui passa sabe o que sinto em relação aos animais, sobretudo em relação aos cães, que são a minha paixão. No último texto congratulei-me pelo início do julgamento daquele que era o presumível autor do crime. Agora escrevo para contar que o homem foi condenado pela morte de Simba.

De forma resumida, o homem que assassinou Simba foi condenado a pagar 4000 euros de indemnização aos donos do animal. O juiz entendeu que o autor dos disparos agiu deliberadamente mesmo com este a dizer que a intenção dos disparos era afugentar o cão. Fica também proibido de usar uma arma durante o período de um ano. Por outro lado, Diogo Castiço, dono de Simba foi condenado a uma multa de 2100 euros por crime de ameaça agravada e cinco crimes de injúria por ter chamado assassino ao autor dos disparos. E tudo isto provoca em mim um misto de sensações.

Primeiro fico feliz por este caso (que dará esperança a tantos Simbas) não ter caído em saco roto. Felizmente o caso foi levado até ao fim, houve julgamento e uma condenação por maus tratos a animais. Isto é algo que me deixa esperança para o futuro e para tantos casos semelhantes que passam impunes. Mas tudo isto sabe a muito pouco. É certo que haverá muita gente a considerar que pagar 4000 euros é uma “pequena” fortuna quando se trata da morte de um cão. Mas qualquer pessoa que tenha um cão saberá que 4000 euros não são suficientes para “comprar” a ausência de um dos nossos. E que me desculpem os mais sensíveis mas é a mesma coisa que imaginarem se aquele valor compra a companhia de quem mais gostam e da qual ficam privados devido a um crime cometido por outra pessoa. Com isto não estou a querer dizer que a multa deveria ser maior. Talvez o melhor fosse até outro tipo de castigo. E melhor ainda seria que o tribunal não considerasse um cão como um objecto.

Por outro lado é completamente absurdo que uma pessoa seja condenada a pagar quatro mil euros por ter ficado provado que foi um assassino e que outra seja condenada a pagar 2100 por chamar assassino a quem realmente o é (de acordo com o tribunal). Será que são 1900 euros que separam um assassino de quem tem coragem de o dizer, quando está certo do que diz? Quem é que no lugar de Diogo Castiço não chamaria assassino ao homem que fez os disparos?

Estou feliz por saber que uma pessoa que maltratou um animal foi condenada. Estou triste por saber que o dono do animal foi condenado. E bastante desiludido pelo facto de o tribunal olhar para um cão como um objecto. Misturando isto tudo quero acreditar que é apenas um pequeno passo de bebé dado na direcção correcta. E quero deixar aqui o meu agradecimento ao Diogo Castiço por não ter desistido e por não desistir. Tenho a certeza de que o Simba agradece, tal como tenho a certeza de que todos os Simbas vão acabar por se sentir um pouco mais protegidos tal como tantos donos de tantos outros Simbas vão finalmente perceber que vale a pena lutar por algo tão simples e importante como justiça.

é por isto que as pessoas precisam de um personal trainer

Este vídeo parece absurdo mas a realidade de algumas pessoas não anda assim tão distante daquilo que se vê neste vídeo e que faz rir praticamente todas as pessoas que assistem ao mesmo. E pior do que isso é o perigo que representa para o corpo e as lesões que podem resultar de isto.


26.4.16

as grávidas são todas iguais. basta conhecer uma!

As grávidas são todas iguais. Basta conhecer uma mulher grávida para conhecer todas. Nada muda de uma mulher grávida para outra. Parecem cópias exactas umas das outras. Aliás, bem vistas as coisas posso retirar o grávida da frase. As mulheres são todas iguais. Não muda muito mais do que a cor do cabelo e a forma do corpo. De resto, é tudo igual. Mas os homens também não escapam. Também são todos iguais. Para arrumar com o assunto é melhor dizer que existem “meia dúzia” de pessoas originais no mundo. O resto são cópias. E conhecendo esse grupo de originais, conhecem-se todas as pessoas.

Mas quem são os originais? Esta resposta poderia ser difícil de dar. Mas é muito fácil. Os originais são aqueles que sabem tudo da vida dos outros tendo por base as suas experiências. Ou seja, se uma mulher grávida tem um determinado comportamento durante a sua experiência de gravidez e se fica escandalizada com tudo aquilo que é diferente nas outras mulheres grávidas estamos perante um “original”. E o mesmo acontece a todas as pessoas que têm atitude semelhante com reacções diferentes em situações idênticas. Este tipo de pessoas são os “originais”. E quando se fala com uma pessoa destas percebe-se que as pessoas são (ou deveriam ser) todas iguais.

Centrei-me nas mulheres grávidas, ou melhor, nas mulheres que acabam de ser mães porque é esse o assunto do momento. A mulher é Chrissy Teigen, pessoa que adoro devido à forma divertida como encara a vida. A mulher de John Legend foi mãe há pouco mais de uma semana. E cometeu um pecado (que parece dar direito a pena de morte) que foi ir jantar com o marido sem a companhia de Luna, a filha do casal, que ficou em casa com uma baby-sitter.

Não sei se o jantar foi perto de casa. Não sei se durou muito tempo. Mas sei que as reacções no turbulento mundo virtual passam por ofender Chrissy Teigen dizendo que, no mínimo, é má mãe. E porquê? Porque aos olhos de muitas pessoas ela não está a fazer aquilo que outras fizeram. Muitas pessoas que ofendem Chrissy Teigen comparam a sua vida e a sua experiência com a dela. E se não fizeram determinadas coisas não aceitam que alguém as faça. Mais do que isso, condenam e ofendem que ousa fazer algo que nunca fizeram. Chegam a avançar com prazos para que seja possível fazer determinadas coisas.

Não conheço o casal de lado nenhum. Sei apenas, porque foi tornado público por ambos, que não foi fácil conseguirem realizar o sonho de ter uma filha. Por isso quero acreditar que a bebé não é um capricho semelhante a um boneco. Tal como quero acreditar que foram jantar sabendo que essa situação não representaria qualquer perigo para a criança. Tal como acredito que a mesma tenha ficado com alguém de confiança. E sinceramente espantam-me mais as ofensas e as comparações (algumas roçam o absurdo) do que saber que o casal foi jantar fora.

Porque não considero que seja tudo igual. E basta falar com meia dúzia de amigos que tenham filhos para descobrir, por exemplo, pais que dormem descansados desde a primeira noite e outros que só tiveram uma boa noite de sono lá para os três anos de vida do filho. Tal como mulheres que tiveram partos que pareceram um “passeio no parque” e outras que tiveram uma experiência mais complicada. E estes são apenas dois exemplos que me impedem de achar que todas as pessoas e experiências são iguais e que todas as pessoas fazem (ou têm de fazer) o mesmo.

Há pouco referi que adoro Chrissy Teigen. E um dos comentários que fez às críticas que recebeu faz com que goste ainda mais da forma como encara a vida e as palavras de quem não conhece. Uma das críticas tem ainda uma pergunta que é mais ou menos isto: “Como está a bebé Luna?”. Ao que a mulher de John Legend respondeu, com muito humor, “não sei, não a encontro”.

dois motivos pelos quais odeio a olá

Não há volta a dar. Odeio a Olá e os seu malditos gelados. Até digo mais: a pior coisa que podia acontecer neste Verão é encontrar gelados da Olá à venda. São uns malditos! Odeio a Olá, tenho dito! Depois deste pequeno desabafo acrescento que não tive nenhuma má experiência com a marca de gelados. Nem comi nenhum que me fizesse mal nem nada do género. Mas isto não impede que odeie a Olá. E vou explicar porquê.

Se não estou enganado foi no ano de 2014 que me apaixonei por um gelado. E foi aquilo que chamo de amor à primeira lambidela ou mordidela. Ou talvez tenha sido amor à primeira vista porque apaixonei-me assim que vi uma foto daquele magnífico corpo desnudo. E estou a referir-me ao Cornetto Choc'n'ball. Como existem relações que não são fáceis, nem sempre consegui saciar o meu desejo pois em muitos locais o gelado estava sempre esgotado. Com o passar do tempo segui a minha vida e esqueci a nossa história de amor. Até que aquele maldito corpo está de volta para me seduzir. Por isso, maldita seja a Olá (parte I)


A minha história de amor/ódio com a Olá já tem uma sequela. Estava muito sossegado quando recebo um email de uma “oferecida” que me quer também seduzir. Como se não bastasse o Cornetto Choc'n'ball existe também O Meu Cornetto Choc'n'ball que estará disponível em trinta lojas Olá. Sinto-me uma daquelas pessoas que está sempre a culpar o amor e a ausência de uma mulher que seja “a tal”. Até ao momento em que aparecem duas mulheres que têm por objectivo conquistar o amor dessa pessoa.


A minha relação de ódio com a Olá está prestes a transformar-se num triângulo amoroso que será acompanhado da música Eu Tenho Dois Amores, do grande Marco Paulo. Por isso, e não sei se já disse isto mas... odeio a Olá! E agora vou embora a cantarolar isto "Que este encanto não se acabe. E eu já pensei tanta vez. Pois enquanto ninguém sabe, somos felizes os três" LALALALAAAAA.

sorrisos e lágrimas

Há quem desespere quando tem de estar à espera de alguém. Por norma também sou assim. Não fico muito feliz com atrasos. Excepto num local. A minha única excepção é o aeroporto, local onde os atrasos são quase regra da casa. É muito comum existirem atrasos sendo que isso tem um impacto maior nas chegadas, onde quase sempre está alguém à espera de outra pessoa. E que por ali acaba por ficar mais alguns minutos.

Não me importo de por ali ficar mais uns minutos do que o previsto inicialmente. E o motivo é simples. Gosto de ficar a observar aquele ambiente. É o acelerado bater do coração de alguém que está à espera de alguém especial. São os pais à espera dos filhos e os avós à espera dos netos. São os sorrisos daqueles que saem e rapidamente começam a procurar um rosto conhecido. São os cartazes feitos para alguém que está prestes a chegar. Entre tantas outras coisas.

Por outro lado, é a “desilusão” estampada no rosto daqueles que acabam de chegar e que observam tantos reencontros sem que tenham direito a um abraço ou beijo especial. Ou mesmo um simples olá. É o “frete” na cara daqueles que têm como missão profissional ir buscar alguém a um aeroporto sendo que esse alguém pode até nem ser das pessoas mais simpáticas do mundo. É a falta de “emoção” de tantas pessoas que por ali trabalham e que certamente já se habituaram à magia daquele local.

Gostava de passar horas, dias no aeroporto. Tanto nas partidas como nas chegadas e analisar com mais tempo e detalhe todas as emoções que andam por ali e que poucos conseguem controlar. As lágrimas e a tristeza do adeus e os sorrisos e a alegria do olá. É um caldeirão de sentimentos que terá pouca comparação com a maioria dos sítios que existem por aí.

finalmente fui ao dois (mil e um) e ainda ao 60´s

Não sei precisar a quantidade de anos que já passaram desde que começaram a convidar-me para ir ao Dois (nome que os meus amigos dão ao 2001 Rock Club, situado no Autódromo do Estoril). "Tens de vir connosco" e "é muito boa onda" eram coisas que me diziam com frequência. Mas acabava sempre por não ir, por diversos motivos. Ir implicava não beber por causa da (elevada) probabilidade de encontrar Polícia. Indo, e bebendo, não pegava no carro nem faria mais de quarenta quilómetros de táxi. Por isso, faltava encontrar um fim-de-semana em que fosse possível juntar um grupo de amigos, ficar a dormir na casa de um amigo e que toda a gente se divertisse sem que ninguém conduzisse. E tudo isso aconteceu neste fim-de-semana.

Para mim só faz sentido uma noite de amigos começar com um jantar num sítio qualquer. É meio caminho andado para que a diversão comece. Assim foi, depois passámos por uma espécie de café amuleto para os adeptos das raspadinhas. Dali seguimos para o Casino Estoril. Não costumo ir com muita frequência a casinos. Muito menos nas noites de Sábado. Por isso, fiquei espantado com a quantidade de pessoas que estavam no Casino. Por momentos acreditei estar dentro de uma carruagem de metro na hora de ponta. Dali seguimos para o Sixties Club, mesmo ao lado do casino. Facilmente vou a qualquer bar beber um copo. Não sou exageradamente esquisito. Mas bares que têm música rock são meio caminho andado para me sentir bem. E logo ali ficou uma amostra do que poderia encontrar.

Depois chegou a hora de ir para o afamado Dois. Assumo que ia na expectativa de gostar ou de ficar desiludido. Culpa das opiniões que fui ouvindo ao longo dos tempos. Tenho amigos que gabam o Dois e gostam de ir lá. Tenho amigos que dizem que não vale nada. Tenho amigos que dizem que é necessária uma dose generosa de álcool para que tenha algum encanto. Por isso não sabia muito bem o que ia encontrar. Só tinha uma (quase) certeza que passava pela música que ia ouvir e de que iria gostar. E assim foi. Como não conhecia o espaço não tinha noção da popularidade do mesmo. Daí ter ficado um pouco surpreendido com a quantidade de pessoas que lá estavam.

E fiquei bastante agradado com aquele que foi o meu baptismo no Dois. Quem não gosta de música rock, especialmente mais antiga, não vai gostar do Dois. É a mesma coisa que ir a uma discoteca sem gostar de música de dança ou ir a um concerto de uma banda de que não se gosta. Vai ser aborrecido. Quanto ao álcool, ajuda a tornar qualquer espaço num espaço melhor. Porque a pessoa fica mais divertida. Mas para primeira vez fiquei fã do espaço. Tanto que recomendo a todas as pessoas que gostam de rock. E até recomendo o roteiro que me foi "oferecido" pelos meus amigos. Primeiro Sixties e depois Dois. Aliás, acredito que muitas pessoas façam isto porque encontrei pessoas no Dois que já tinha visto no bar.

PS - Contra-indicação de ir a locais destes: é provável que se passe boa parte da noite a tocar air guitar. True story!

23.4.16

azar de uns, sorte de outro

Ontem jantei com um grupo de amigos. Do restaurante seguimos para uma espécie de tasca onde estivemos a conviver. Aquela tasca tem a especificidade de vender raspadinhas. Já não existiam muitas mas mesmo ainda ainda existiam para todos os gostos, leia-se preços. As pessoas foram comprando, raspando e os prémios eram tão "baixos" que serviam apenas para trocar por outra raspadinha igual. Dentro do grupo, dois amigos gastaram mais dinheiro do que os restantes nas raspadinhas. Até ao momento em que sobraram apenas três raspadinhas de cinco euros. Um dos meus amigos pegou nas três, olhou para elas, escolheu duas e entregou uma. Raspou ambas e nada de prémio. Até que a pessoa que se juntou mais tarde ao grupo pediu a raspadinha solitária que ainda estava por vender. Gastou cinco euros, raspou e... ganhou trezentos euros. Azar de uns, sorte de outro.

22.4.16

quase quase quase rendido a esta moda

Falar de drones é algo que me consegue levar a bocejar. É uma área que não me cativa. Assumo que vejo alguns vídeos que me impressionam. Mas não é algo que mexa muito comigo. Nem fico “louco” quando vejo alguém a brincar com um. Mas... e existe sempre um mas, tudo o que escrevi até agora poderá estar prestes a mudar. E a culpa é de um tal Phantom 4, um drone da DJI.

Bastou ver um vídeo feito por um amigo para ficar espantado com a qualidade de imagem. E o espanto levou-me a querer saber mais sobre este drone. E fiquei a saber que é o mais inteligente, mais rápido e mais resistente do que os modelos que existem. Por exemplo, consegue desviar-se de obstáculos. E tam também a possibilidade de fixar um objecto, fazendo com que o drone o siga. Por exemplo, o utilizador pode estar a ver o vídeo que o drone está a gravar, tocar num objecto e fazer com que o drone voe até lá.

Entrei no site da DJI e deparei-me com diversos vídeos promocionais do Phantom 4. Entre eles este, que aqui partilho. E neste momento posso dizer que estou quase quase quase rendido a esta moda.

procuro! alguém viu?


Por acaso alguém já viu esta almofada à venda?

21.4.16

amizade verdadeiramente despida de preconceitos

As modas demoram a chegar a Portugal, algo que acontece com praticamente tudo. Até com o frexting, algo que já se fala no estrangeiro há muito e que agora é notícia por cá. Mas o que é isso do frexting? Nada mais do que uma moda das redes sociais que pode ser vista como uma relação de amizade verdadeiramente despida de preconceitos.

E no que consiste o frexting? Em enviar fotos com nudez para os nossos amigos. Mas sem qualquer segunda intenção. É mais ou menos o mesmo que partilhar um segredo. E qual o objectivo disto? Deixar claro que estamos à-vontade com essa pessoa com quem desejamos fortalecer ainda mais o elo de amizade que une duas pessoas. Aliás, há quem defenda que é mesmo a melhor forma de fortalecer uma relação de amizade.

E como é que funciona o frexting que, já agora, resulta da mistura das palavras “friends” e “sexting”? Nada mais simples. Tirar uma foto sem roupa e enviar um amigo ou amiga. Depois é esperar que a resposta seja nos mesmos moldes. Ao que parece, e até ao momento, as mulheres são mais adeptas do frexting do que os homens. Quem quiser perceber um pouco melhor como isto funciona pode ver esta foto do Instagram da comediante Chelsea Handler que encontrou uma forma original de dar os parabéns a Maria Sharapova.

assustadora cultura de cinco minutos (ou a morte de prince)

Ninguém é obrigado a saber tudo sobre tudo. Acredito que todas as pessoas estão mais informadas sobre as áreas de que gostam ou que despertam interesse. Mas, mesmo percebendo tudo isso, assusta-me que a cultura seja algo com uma duração de cinco minutos. Recuar mais do que isto no tempo é entrar num vazio assustador. Começa a espalhar-se a notícia da morte de Prince e para muitos trata-se de um qualquer príncipe. “Qual foi o príncipe que morreu?”, perguntam.

Volto a dizer que ninguém é obrigado a saber tudo sobre tudo. Mas quando se sabe o nome de todos os concorrente de todos os reality shows (e até as suas histórias) e de todas as bandas que duram meia dúzia de meses talvez não seja pedir muito que se saiba quem é Prince, um artista com uma carreira de 35 anos e com mais de cem milhões de discos vendidos. Caso passe por aqui alguém que desconheça quem era Prince (morreu hoje com 57 anos) fica aqui uma foto deste artista fenomenal e um dos seus maiores sucessos.





PS – A título de curiosidade. Quem gosta de Sinead O'Connor e do seu único sucesso (aqui) fique a saber que a música era de Prince.

olha-me esta p*** desta anoréctica

Podia ser uma mulher qualquer mas é uma actriz brasileira. De seu nome Carolina Dieckmann. Que tem 37 anos e um corpo bonito. Pelo menos aos meus olhos. Mas devo ser um caso raro. É que Carolina partilhou esta imagem nas redes sociais e desde aí que tem sido atacada. Anoréctica, feia e horrível são apenas alguns dos mimos que recebeu.


Ou o mundo está do avesso ou os meus olhos estão a precisar de uma revisão pois olho para esta imagem e não vejo uma mulher feia ou horrível. E muito menos vejo uma pessoa anoréctica. Aliás, defendo que essa palavra merecia um respeito muito maior do que ofensas fáceis a todas as pessoas que têm corpos de acordo com aquilo que desejam.

esta é a mulher mais bonita do mundo

Como manda a tradição a revista People voltou a atribuir o título de mulher mais bonita do mundo. E a vencedora deste ano foi Jennifer Aniston, actriz de 47 anos, que já tinha sido distinguida em 2004. “Ó meu Deus, foi um momento de grande, quase adolescente, entusiasmo”, foi o que disse à publicação quando soube que tinha sido eleita a mulher mais bonita do mundo, afirmando também que aprendeu a aceitar as mudanças do seu corpo ao longo dos anos.


Não sei se elegia Jennifer Aniston como mulher mais bonita do mundo. Aliás, sendo o tema beleza é praticamente impossível de chegar a um consenso daquela que é a mulher mais bonita. Mas acho que é uma boa opção. Trata-se de uma mulher muito bonita, elegante e com classe. E enalteço que a revista tenha uma mulher de 47 anos na capa (que curiosamente sucede a outra, Sandra Bullock, de 50) numa altura em que se debate tanto a beleza feminina.

maus nomes ou apostas brilhantes?














20.4.16

hoje é o dia dela, da “rainha” da polémica

Nota prévia: Este texto foi escrito ao som de uma selecção das melhores canções de Bob Marley.

Hoje assinala-se o Dia da Marijuana. Começando pelo dia reza a lenda que o código 4:20 (atribui-se o 4 a Abril e o 20 ao dia) era utilizado pelas autoridades norte-americanas para se referirem a traficantes e consumidores de marijuana. Na versão oficial diz-se que 4:20 diz respeito ao momento em que, na década de setenta, um grupo de amigos se reunia num colégio, situado na Califórnia, para fumar.

Lendas e versões oficiais à parte, falar de marijuana é abordar um tema polémico. Apesar de literalmente a marijuana andar na boca de (quase) toda a gente quem assume que consome é mal visto pela sociedade. “Drogado” é logo aquilo que ouve. E um rótulo do qual não se consegue soltar. Sou do tempo (apesar de ter apenas 34 anos) em que os meus amigos se escondiam para fumar às escondidas e longe de todo o mundo. Recorrendo depois a diversos truques para disfarçar o efeito.

Hoje vejo pessoas a fumar droga como quem fuma um cigarro, sem qualquer problema. Até porque o cheiro, bastante característico, não deixa margem para dúvidas. E quem pensa que é uma coisa de “pobre” está muito enganado. Em locais associados à classe alta é fácil encontrar diversas pessoas a fumar marijuana de forma descontraída, sem se preocuparem com quem possa estar a ver.

Conheço pessoas que só fumam marijuana. Conheço quem diga que é um escape para o stress do dia de trabalho. Conheço quem fume muito. Conheço diversos tipos de consumidores e acredito que toda a gente conhece alguém que o faz. É algo mais normal do que muitas pessoas acreditam. Sendo o dia dela, não há melhor oportunidade para partilhar algumas curiosidades.

Por exemplo, hoje no Brasil muitos marcharam pelo impeachment. Outros marcharam pela maconha, pedindo a sua legalização. Para os adeptos de dietas, existe a dieta da canábis. Um dos efeitos do consumo da canábis é uma fome avassaladora, algo associado ao aumento de peso. Mas agora existe um estudo que defende que o consumo regular pode ajudar a ficar em forma. Um ex-jogador do Chicago Bulls disse publicamente que 80% dos jogadores da NBA consomem marijuana. A actriz Whoopi Goldberg, em conjunto com outra actriz, criou uma gama de produtos à base de marijuana que ajudam as mulheres com as dores que sentem durante o período. Existem Freiras que cultivam canábis para fins medicinais.

Depois de algumas curiosidades, partilho algumas frases famosas sobre marijuana.

"Não só acho que a marijuana deveria ser legalizada... Acho que deveria ser obrigatória”, Bill Hicks.

“Quando era criança inalava com frequência. Esse era o objectivo”, Barack Obama.

"Isto não é uma droga. É uma folha”, Arnold Schwarzenegger.

"Quando fumas erva, ela revela-te a ti mesmo”, Bob Marley.

“Fuma apenas uma vez e verás como muda a tua percepção sobre o que é importante na vida”, Katt Williams.

“A maior causa de morte no planeta é o stress e acho que o melhor remédio é e sempre foi canábis”, Willie Nelson.

“Quarenta milhões de americanos fumaram marijuana; os únicos que não gostavam era o juiz Ginsburg, Clarence Thomas e Bill Clinton”, Jay Leno.

“Intriga-me ver marijuana conectada com narcóticos, drogas e todo esse material. É mil vezes melhor do que o whisky. É um assistente e um amigo”, Louis Armstrong.

pais que gostam mais dos netos do que dos filhos

Ontem ouvia a Prova Oral, programa da autoria de Fernando Alvim, que pode ser ouvido diariamente na Antena 3, das 19 às 20 horas. A convidada era Luísa Castel-Branco, uma daquelas mulheres de quem é muito fácil gostar. Quer seja pela forma como fala, pelo modo como transmite as suas ideias e também por não ter papas na língua e dizer tudo o que pensa. A determinado momento Luísa falou sobre os filhos e também sobre os netos.

Sem qualquer receio confessou gostar mais dos netos do que gosta dos filhos. Explicou que os sentimentos em relação aos filhos e aos netos podiam ser guardados em prateleiras distintas mas reforçou a ideia de que gosta mais dos netos do que dos filhos. Fernando Alvim perguntou se os filhos sabiam disso. Explicou que sim. Acrescentando que lidam bem com isso e até se socorreu de um famoso ditado popular que diz “quem meu filho beija minha boca adoça”.

Minutos depois ligou um ouvinte que partilhou ter sido criado pelos avós. E também disse ter a certeza de que a avó gostava mais de si do que dos filhos. “Perguntaste-lhe isso?”, questionou Alvim. “É algo que não se pergunta, basta olhar para ela”, explicou o ouvinte. Opinião que foi imediatamente corroborada por Luísa Castel-Branco. E a verdade é que ninguém ligou a mostrar-se chocado com a ideia de um pai gostar mais de um neto do que de um filho.

Quando ouvi a frase pela primeira vez fiquei um pouco espantado com as palavras. “Como é que pais podem gostar mais de netos do que de filhos?”, perguntei. E quanto mais pensava nisto menos espantado ficava. E cheguei à conclusão que isto é capaz de ser um grande elogio para os filhos. Até porque, na maioria dos casos, um neto surge na vida de uma pessoa quando o trabalho com os filhos está bem encaminhado, apesar de nunca estar completo. Quando surge o neto os agora avós têm a oportunidade de reviver aquilo por que já tinham passado numa fase diferente das suas vidas. Sendo que provavelmente estão muito mais disponíveis para os netos do que tiveram oportunidade de estar para os filhos.

Além disto, este amor pelos netos está acompanhado de uma visão que acredito ser maravilhosa para um pai que passa a avô. Ou seja, tem oportunidade de ver o filho a ser pai e a fazer aquilo que aprendeu ao longo dos anos de vida. E acredito que isto é um motivo de orgulho para qualquer pai. Talvez o mais justo seja dizer que o amor em relação aos filhos e aos netos não compete entre si porque é diferente. Mas não fico chocado por ouvir um pai dizer que gosta mais dos netos do que dos filhos.

aparentemente sou um consumidor de segunda

Sou apenas mais um no meio de tantos outros. E refiro-me às pessoas que utilizam o carro diariamente no percurso casa-trabalho-casa. Poderá existir quem pense que se trata de um capricho mas no meu entender não é. Diariamente faço, pelo menos, 80 quilómetros. Se esta viagem podia ser feita com recurso a transportes públicos? Podia! Implicava acordar ainda mais cedo do que aquilo que já acordo. Tinha de deslocar-me até ao terminal dos barcos ou estação do comboio. Em Lisboa teria de apanhar outro comboio. E ainda teria de fazer parte do percurso a pé por não existir um transporte que passe no meu local de trabalho. A isto junta-se a indefinição horária que complica ainda mais a situação.

Se escolhesse esta opção gastaria muitas horas nos transportes com a mesma. Se podia mudar de casa para um local mais perto do trabalho? Também podia. Mas provavelmente a diferença de preço na renda das casas seria superior ao valor que pouparia em combustível. É um facto que ninguém me apontou uma arma à cabeça para andar com o carro diariamente. É uma opção que tomei. E que ponderando factores como tempo ganho e qualidade de vida, entre tantos outros, acredito ser a melhor opção. Mesmo sabendo que essa opção tem um peso significativo no meu orçamento mensal. É a vida que escolhi.

Mas a minha opção, que será certamente partilhada por tantas outras pessoas, não deveria fazer de mim um consumidor de segunda quando o tema a debater é o elevado preço dos combustíveis praticado em Portugal. Agora parece que vão existir preços especiais, em três zonas distintas da fronteira, para o gasóleo. Parece que vai ser um preço igual aquele que se pratica em Espanha, uma decisão prometida pelo Governo e que será uma realidade nos próximos meses. Mas apenas para as transportadoras de mercadorias.

Esta decisão faz de todas as outras pessoas consumidores de segunda. Nada tenho contra as transportadoras e acho justo que tenham um preço mais acessível. Tal como deveriam ter todas as outras pessoas. E não apenas perto da fronteira mas em todos os postos de combustível espalhados por Portugal. O problema não está apenas nos camionistas nem nas zonas de fronteira. O problema afecta todas as pessoas, que tal como eu gastam um valor considerável em combustível por mês, e de todas as zonas. Não são apenas os camionistas que vão a Espanha atestar o depósito.

Infelizmente esta decisão vai apenas “calar” parte dos consumidores. Talvez aqueles que podiam fazer mais barulho e ameaçar com greves. Mas não vai resolver o problema de milhões de pessoas. A solução deveria ser igual para todos e todos ficavam a ganhar. É pena que esse cenário não seja visto por quem de direito.

exemplo de beleza, elegância e classe #3

Existem mulheres que acabam por se destacar pela simplicidade. E que acabam por ser muito bonitas por não ostentarem uma beleza que parece quase inatingível. E considero que Mila Kunis, de 32 anos, é um exemplo disso mesmo. É aquela mulher para quem se olha sem a ideia de que é alguém que apenas se conhece de filmes. É o tipo de beleza que podia ser da rapariga da porta ao lado, da colega da escola ou da pessoa que se costuma ver perto do local de trabalho. E este tipo de beleza, mais comum, consegue ser muito mais apelativo do que aquela beleza rara.



Até agora tenho apenas falado de mulheres nesta rubrica mas não tenho qualquer problema em acrescentar homens a esta lista. A começar por Ashton Kutcher, não fosse ele o namorado de Mila Kunis. É daqueles homens que consegue estar sempre bem e, pelo menos é a ideia que tenho, que faz muito sucesso junto do sexo feminino. À parte da beleza, elegância e classe de ambos acrescento um filme, O Guardião (2006) protagonizado por Kevin Costner e Ashton Kutcher e um daqueles que consigo ver vezes sem conta.

19.4.16

olhóóóóó bebé fresquinho!!!

Há um filme que tem o nome de Sei o que Fizeste no Verão Passado mas podia ser lançado agora um com o nome Sei o que Fizeste no Inverno Passado e que teria como protagonistas Olivia Wilde, Eva Mendes, Blake Lively, Megan Fox e a “nossa” Daniela Ruah. O elenco masculino seria composto por Jason Sudeikis, Ryan Gosling, Ryan Reynolds, Brian Austin e David Paul Olsen. A banda sonora seria da autoria de Shakira. E o guião podia ser composto por histórias de casais loucamente apaixonados, outros menos apaixonados, uns que lidam com boatos de separação e outros que aumentam a família quando anunciam a separação. Se existem notícias que gosto de ler são aquelas que anunciam a chegada de mais pessoas ao mundo. E ao ritmo que isto anda aguardo mais novidades nos próximos dias.

verdade ou mito #97

No que à alimentação diz respeito existem diversos mitos que andam em torno do pão, algo a que muitas pessoas não resistem. E quem – como eu – adora pão certamente que já ouviu algo como “devias comer pão escuro que esse é que é bom e saudável”, dizem. Mas será verdade? Será que o pão escuro é realmente melhor, mais saudável, do que o pão branco? Ou será mito? Porque existe muito pão escuro que tem a cor obtida com corantes e, na realidade o pão mais saudável é integral e sem fermento? Verdade ou mito?

quando uma piada é um tiro nos pés

Luís Figo não morre de amores pelos jornalistas da Catalunha, onde o clube que se destaca é o Barcelona. Para quem não acompanha o futebol, quando o ex-jogador era capitão do Barcelona decidiu mudar-se para o grande rival, o Real Madrid. Corria o ano 2000 quando a polémica transferência aconteceu, algo que nunca foi perdoado ao agora ex-jogador que chegou a ser brindado com uma cabeça de leitão, que foi arremessada para o campo, quando regressou a Nou Camp, o campo do Barcelona.

E se os adeptos nunca o perdoaram, tendo sido apelidado de “pesetero”, a imprensa também não. Explico também que a imprensa catalã tem por hábito defender o Barcelona tal como a de Madrid defende o Real. E tudo isto misturado fez com que Luís Figo optasse por não falar com os jornalistas da Catalunha. E esta decisão não pode ser criticada por ninguém. Não quer, não fala. É um direito que lhe assiste. Tal como qualquer jornalista tem o direito de fazer qualquer pergunta, mesmo que fique sem resposta.

Numa conferência de imprensa relativa aos prémios Laureus Luís Figo foi abordado por uma jornalista da Catalunha. E decidiu abrir uma excepção na censura adoptada por si ao longo dos tempos. “Não costumo falar com a imprensa catalã, mas vou responder-te porque és gira”, disse a Núria Casas. Não sei se o objectivo foi fazer uma piada, até porque não esboçou nenhum sorriso. Não sei se tentou ser engraçado. Ou se tentou revelar o seu lado solidário para com os jornalistas da Catalunha. Ou se realmente não resiste a uma mulher bonita.

O que sei é que foi um tiro nos pés. Luís Figo está a ser acusado de machista e sexista. Não pretendo entrar em discussões em relação a machismo e sexismo porque esta situação é completamente absurda em tudo. Se existe algo pessoal em relação ao jornalista, não se responde. Se existe algo em relação ao órgão que representa, também não responde. Se existe algo em relação a uma comunidade também não se fala. Se quer falar, responde e poupa a pessoa, que está ali a fazer o seu trabalho, a um comentário de mau gosto. Era o mesmo que Núria ter dito, como resposta, “por norma também não faço perguntas a homens feios mas obrigaram-me a colocar-te esta questão”.

imagem. competição a quanto obrigas

Numa conversa com um amigo foi abordado o tema dos crescentes cuidados que as pessoas, homens e mulheres, têm com a imagem. E por imagem entenda-se uma alimentação saudável, a prática regular de exercício físico e também os cuidados com o corpo que passam por cremes, etc. Em tempos isto, ou pelo menos a essência da preocupação com a imagem, era apenas aplicado às mulheres. Eram elas que quase tinham a obrigação de ter uma imagem perfeita quando aos homens todo e qualquer desleixo era aceitável e facilmente compreendido.

Neste momento as preocupações já não são só delas. São também deles. E ainda bem que assim é. O cuidado com a imagem, não no sentido fútil da palavra, é algo que só faz bem. Ter cuidado com a alimentação, praticar desporto e cuidar do corpo é algo que tem um efeito que vai muito além daquilo que os olhos de outra pessoa eventualmente observam. Os maiores efeitos do cuidado acabam por ser sentidos pela pessoa que os tem. E isso será sempre o mais importante.

Mas se em tempos os cuidados eram praticamente associados apenas às mulheres, agora existem outras ideias. Por exemplo, quem se cuida facilmente leva com o rótulo de fútil e de pessoa vazia que apenas se preocupa com a imagem. Isto é aos olhos de quem vê. Pois existe outro problema que é mais grave e praticado por muitas pessoas. Existem pessoas que não se preocupam apenas em estar bem. Por exemplo, se a pessoa está na casa dos trinta começa a querer competir e ser/estar melhor do que uma pessoa que está na casa dos vinte.

E isto acontece sobretudo com as pessoas mais velhas em relação às mais novas. Não sei se é o medo do passar dos anos (mesmo estando apenas no trinta e qual ou nos quarenta e tal) ou se é a necessidade de querer provar que se consegue estar à altura de uma pessoa mais jovem nos mais diferentes aspectos, especialmente na imagem. E se percebo e enalteço a preocupação com a imagem fico sem perceber esta vontade quase cega de competir com outras pessoas neste domínio.

quase um ano depois

Faltam poucos dias para fazer um ano que rasguei o tendão de Aquiles enquanto jogava futsal. Neste fim-de-semana o telemóvel tocou. Era uma chamada do Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde fui operado e onde estive internado durante duas noites. Queriam saber a minha disponibilidade para ir ao hospital de modo a participar num estudo sobre pessoas que sofreram uma lesão com a gravidade da minha. Estudo que acabava por ser quase uma consulta.

Lá fui e assim que cheguei cruzei-me com o rapaz que tinha dividido quarto comigo. E que tinha mais azar do que eu pois conseguiu ser operado duas vezes à mesma lesão num espaço de três semanas depois de uma das suas muletas ter escorregado em casa, algo que motivou novo rasgão do tendão. Lá estivemos à conversa sobre aquilo que tinha acontecido ao longo destes meses, isto depois de já termos trocado algumas mensagens. A nós juntou-se um senhor mais velho e uma mulher, com quem não conversamos. E mais tarde outro dois homens.

Quanto ao estudo/consulta foi bom perceber que tudo corre bem e que tive “nota máxima” no teste que implicava movimentos com ambos os pés, de modo a perceber se estava tudo ok. Descobri também, e isto não é uma novidade para mim porque é algo que ainda se nota, tenho uma diferença nas pernas. Mais especificamente uma diferença de dois centímetros de um gémeo para o outro. O único aspecto menos positivo é a cicatrização sendo que me foi explicado que isso depende do organismo e não daquilo que possa fazer.

Em relação às conversas percebi que tive um comportamento completamente diferente em relação ao rapaz com quem dividi o quarto e em relação ao homem com quem também estive à conversa. Ambos revelaram que “desesperaram” pelo momento em que o pé voltou a pisar o chão. E ambos disseram que assim que esse momento chegou começaram logo a fazer a vida “normal”. Comigo não foi assim. Não foi fácil estar seis semanas sem colocar o pé no chão e com medo de que o mínimo descuido significasse nova operação. Mas não desesperei.

E quando o pé voltou ao chão não pensei fazer logo tudo. Até porque o medo ainda estava muito presente (e arrasta-se, muito mais diluído, até este momento) e só queria recuperar bem. Nunca quis começar a fazer tudo rápido, nunca quis saltar etapas. Foi sempre um passo de bebé de cada vez. Assumo, sem qualquer problema, que não sou a pessoa mais paciente do mundo. Estou longe disso. Mas neste caso tinha paciência para dar e vender. E acredito que recompensou pois se hoje corro sem qualquer dor e faço a minha vida normal sem qualquer dor é por causa da paciência que não me faltou.

Outro aspecto curioso é que ambos não ligaram à lesão. Ambos conduziram depois do que aconteceu e ambos andavam, ainda que apoiados no calcanhar. Acreditavam ser uma entorse e não mais do que isso. No meu caso desconfiei logo que era grave. Até porque entorses já tinha tido perto de (ou mais) de uma dezena. Lesões musculares também. E aquela sensação (dor intensa para eles) era desconhecida para mim. E mesmo não podendo dizer que tinha dores desconfiei logo que era grave, algo que confirmei quando me foi dito que tinha de ser operado.

E tem piada que tanto eu como o rapaz com quem didivi quarto temos o desejo de voltar a jogar futebol. Nem que seja para que a última vez não tenha sido aquela que terminou numa cama de hospital e num bloco operatório.