31.12.17

vamos a isso, 2018

2017 chega hoje ao fim. Para trás ficam muitas emoções. Muitos momentos bons. Outros menos positivos. E uma mudança profissional - a primeira em mais de dez anos - que há muito desejava.

Agora, é altura de pensar em 2018. Um ano que muito desejo. Quero que seja o meu ano. O nosso ano, englobando aqui os meus. É também um ano de algum egoísmo. Porque o "eu" vai ter de se destacar em algumas situações. Sem pensar tanto em coisas que acabam por não ser valorizadas.

Existem mudanças para fazer. Hábitos para recuperar. Sempre com algo em que passou a ser obrigatório para mim: não perder tempo nem gastar energias com tudo o que é acessório e nada me acrescenta.

Espero também que este seja o vosso ano. Que realizem tudo aquilo com que sonham. Que tenham muita saúde. E que sejam muito felizes! Beijos e abraços para todos.

24.12.17

ho ho ho


Que este seja o melhor Natal de sempre. Que nenhum lugar fique vazio nesta noite. Que não falte amor, sorrisos e muita partilha. Que os presentes correspondam à realização de sonhos. Que a saúde abunde. E se assim for, tudo está bem. Haverá força para conquistar tudo o resto. Espero que seja o melhor Natal das vossas vidas. Beijos e abraços para todos! 

21.12.17

raríssimas e segredo dos deuses

Tenho acompanhado o caso Raríssimas. Com bastante tristeza. Em especial em relação às pessoas que realmente necessitam desta associação que poderá vir a ter os dias contados. Tal como tenho tentado acompanhar o especial de informação Segredo dos Deuses, igualmente na TVI. "Lamento" que o primeiro esteja a abafar um pouco o segundo. O que faz com que muitas pessoas passem ao lado de um excelente trabalho. Que dá a conhecer mais uma dura realidade. Que me faz pensar em coisas que prefiro não verbalizar aqui. E ficam tantas questões no ar. A principal... como é que tudo isto é possível? E também como é que ninguém faz nada!

20.12.17

condutores malucos e acidentes

Existem dias em que fico admirado com acidentes que vejo. Fico a pensar como é que podem ter acontecido. Como foi o caso do cavalo que morreu num acidente no IC 19. Ou a publicidade que está destruída perto da minha casa numa zona de recta com visibilidade. Mas existem outros dias em que observo o comportamento de condutores e fico a perceber que é fácil acontecerem muitos acidentes. E acabo de testemunhar dois.

Numa estrada movimentada e com berma reduzida, deparei-me com um motard a circular depressa na berma. Algo que pode levar a um acidente sem grande dificuldade. Outro comportamento está relacionado com aqueles condutores que compraram a faixa da esquerda. Que deveria ser a da velocidade, mas onde decidem circular devagar. Afinal de contas, têm o mesmo direito dos restantes condutores. E se querem ir ali, ninguém tem nada a ver com isso.

Até que são ultrapassados pela direita por algum condutor que já perdeu a paciência. Nesse momento aceleram como se fossem um piloto de Fórmula 1. Porque ir a pastelar na faixa da esquerda é de "Homem" mas ser ultrapassado pela direita é um atentado à honra da pessoa. Por isso, toca a acelerar como se não houvesse amanhã. E facilmente se dão acidentes.

16.12.17

jantares de natal

Nunca percebi aquela obrigatoriedade de participar em vários jantares de Natal. É o dos amigos, é o dos colegas, é o dos conhecidos com quem só se fala nesse jantar, é com pessoas que nem se conhece bem e por aí fora. E parece mal se a pessoa diz "não" a algum convite.

Olho para os jantares de Natal da mesma forma que olho para os presentes. Faz sentido, tudo bem! Apenas porque sim, tudo mal. E não tenho problema nenhum em recusar convites. Porque acho mais lógico do que marcar presença num jantar com quem raramente falo. Só porque é Natal.

Até porque isso retira o encanto que deve ter um jantar de Natal. Ou um convívio de amigos. Coisas forçadas nunca deram bom resultado. E presentes e jantares natalícios não são excepção.

13.12.17

será que o jornalismo não serve mesmo para nada?

Muitas pessoas defendem que o jornalismo não serve para nada. Que só existem maus jornalistas, que estão todos comprados, que isto e aquilo. Até que surgem reportagens como aquela que Ana Leal fez sobre a Raríssimas.

Fica a questão: será que as pessoas sabiam o que acontecia na associação sem o jornalismo? Afinal... faz falta. É sempre fará. E só quando deixar de existir é que as pessoas vão perceber a falta que faz.

Se não fosse o jornalismo, muitas coisas continuariam escondidas. E a ser feitas sem que as pessoas se apercebessem. O jornalismo é mesmo muito importante para todos. Mesmo para os que falam mal dele. 

10.12.17

vergonha do triunfo do mal ou raríssimas

Vi atentamente a reportagem da Ana Leal sobre a gestão que Paula Brito e Costa faz da Raríssimas, uma associação que sobrevive de verbas do Estado e de donativos. E senti vergonha do primeiro ao último segundo da reportagem.

Não fico surpreendido com esta realidade. Até porque certamente que este não é o único caso. Aquilo que me espanta é a forma como isto ainda é possível. Como é que as pessoas não falam. Como é que se pode permitir que estas associações tenham liberdade para que seja fácil pessoas como estas fazerem o que fazem.

É por isto que as pessoas são cada vez mais desconfiadas. Já não sabem se devem ajudar porque não sabem qual o destino do dinheiro que doam. E neste caso serve para pagar gambas, vestidos de luxo, carros caros e ordenados de familiares.

Lamento pela Raríssimas (e não confundo pessoas com causas), de quem depende da associação é de quem precisa dela. Espero uma resposta breve de quem manda. E espero que sirva de exemplo para que nada disto volte a acontecer.

9.12.17

guloso: ser ou não ser?

Percebes que não és guloso quando encontras doces em casa que a validade acabou em 2015. E outros em 2016. 

5.12.17

falta de cultura musical

Gosto de música. Não sou fanático por nenhuma banda ou género, mas adoro música. Gosto de ouvir de tudo um pouco e gosto de acreditar que faço parte de uma geração que foi brindada com grandes bandas e excelentes trabalhos. A isto junta-se a cultura musical que bebi de pessoas mais velhas do que eu.

Um fenómeno que creio está cada vez mais perto do fim. Assusta-me que no futuro as referências musicais dos adultos (hoje jovens) sejam os grupos de qualidade duvidosa que estão em todo o lado. Artistas que não o são. Mas que os jovens adoram.

Será triste ter uma geração adulta que não saberá quem foi um Frank Sinatra. Só para dar um exemplo. E podia passar horas a falar de grandes nomes. E até posso ir buscar projectos mais recentes que muitos jovens hoje desconhecem.

A cultura musical não dita o futuro da maioria das pessoas. Mas entristece-me saber que grandes nomes não vão passar de um simples tema de conversa entre um grupo específico de pessoas que ainda os mantêm vivos.

4.12.17

pais, isto é normal?

Nota prévia. Adoro crianças. E desde que nasceu que estou habituado a ter a minha sobrinha em casa. Mas não considero normal que pais incentivem uma criança a saltar em casa como se estivesse numa qualquer cama elástica. O barulho é tal que parece que a criança está a dar cabeçadas na parede. Isto enquanto os pais gritam de alegria.

Compreendo barulho em datas específicas como aniversários, Natal, Passagem de Ano e por aí. De resto, não compreendo os motivos que levam pais a incentivar um comportamento nada adequado para quem vive em sociedade. E com vizinhos por baixo (que não é o meu caso e o barulho era bastante inconveniente).

As crianças devem brincar. Mas também devem saber o que podem fazer. Onde podem fazer e a que horas podem fazer. Esta é a minha ideia. E o barulho continua, como se fossem os únicos do prédio.