30.9.12

vício que cola

Desde puto que sou fã das cadernetas de cromos, sobretudo das colecções de futebol. Por isso, os meus olhos brilharam assim que percebi que os jornais de hoje estavam a oferecer a caderneta e os primeiros cromos da colecção referente a este campeonato de futebol.

Alguém vai fazer esta colecção? Eu estou disponível para trocar cromos!
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29.9.12

é quando o homem quiser

Tal como o Natal, o Verão é quando o Homem quiser. E eu quero que seja hoje. Quero que seja o dia mais quente do ano. Quero que estejam 40 graus à sombra e que a água ronde os 30 graus.

É verdade que esta realidade só existe na minha cabeça mas isso não me impediu de dar uns belos mergulhos que me souberam maravilhosamente bem. É daquelas coisas que fazem bem ao corpo e à alma. Recomendo!
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ódios que não percebo

O futebol é um desporto de paixões. Ama-se um clube, luta-se por esse clube e defende-se esse clube com unhas e dentes.

Mais do que isso, já começa a fazer confusão. Quando se entra no domínio dos ódios fáceis e desnecessários, é algo que não percebo.

Ontem, estava a ver o Benfica num restaurante. Primeiro minutos de jogo, golo do Paços de Ferreira. Nesse instante, começa um homem aos gritos. "Toma! Já lá está o primeiro", gritava enquanto alternava as palavras com sonoras gargalhadas. Bastava olhar para o homem para perceber que o seu clube era: "Odeio o Benfica Futebol Clube".

Esta situação levou outra pessoa a perguntar-lhe se era do Paços. "Eu? Não! Não tenho clube. Gosto de desporto", respondeu, mentindo com os dentes que tinha na boca. O tal homem que dizia adorar desporto já não vibrou com o golo do empate e nesse instante deixou de ver o jogo.

Eu sou do Benfica. Eu amo o Benfica e este amor está acima de qualquer sentimento negativo que tenha em relação aos clubes rivais. Não percebo aquelas pessoas que assumem vibrar mais com uma derrota do Benfica do que com as vitórias dos seus clubes. Alguém me explica isto?
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28.9.12

quem quer 50 milhões de euros?

Chama-se Cecil Chao Sze-Tsung. É chinês, milionário e está disposto a oferecer 50 milhões de euros a um homem "generoso e de bom coração" que queira casar-se com a sua filha, Gigi Chao, de 33 anos. Apesar de milionário, Cecil não se preocupa que o pretendente seja pobre. Para receber a quantia, o noivo só tem que ter a aprovação da filha e... mudar aquilo que ela é.

Cecil Chao Sze-Tsung tomou esta medida porque a filha é lésbica e casou em segredo, em Paris, com a namorada dos últimos sete anos. Contudo, o matrimónio entre pessoas do mesmo sexo não é reconhecido na China. Fiquei parvo quando li esta notícia. Choca-me que um pai tente lutar contra aquilo que é a sua filha, estando disposto a pagar uma fortuna para que a filha seja heterossexual. Defendo que os 50 milhões de euros seriam melhor empregues na felicidade da filha em vez de contribuirem para a sua tristeza.

Por outro lado, quem é o homem que aceita aquele dinheiro sabendo que vai casar-se com uma mulher casada com outra mulher, que ama?  Será que existe alguma possibilidade do pretendente e da filha serem felizes? Isto é o que penso mas a verdade é que as propostas são cada vez mais.

À parte disto, esta família parece ser pouco funcional. Cecil, agora com 76 anos, nunca se casou e gaba-se de ter dormido com mais de dez mil mulheres. Por sua vez, a filha, ficou emocionada com o gesto do pai, entendendo que o mesmo é uma prova de amor e uma forma do dizer que ela merece melhor.

porque ele pode parar de bater...

Hoje celebra-se o Dia Mundial do Coração. A meu ver, é o momento ideal para parar e pensar. Fazer uma reflexão sobre os comportamentos que temos e que podem colocar em risco o funcionamento do órgão mais bonito do nosso corpo.

E como a prevenção é sempre o melhor remédio, aconselho que dediquem alguns minutos das vossas vidas a efectuar testes básicos e rápidos como a medição do colesterol, da tensão arterial, teste da glicemia e do indíce da massa corporal. São pequenos gestos que podem ser importantes para se ganhar anos de vida.

É também altura de pensar nos hábitos alimentares, naquilo que pode ser melhorado e ponderar se temos um estilo de vida sedentário. Há pequenos comportamentos, sobretudo na alimentação, que facilmente podem ser alterados, até porque, um dia ele pode parar de bater...

 

eu pap´açorda

O restaurante Pap´Açorda fazia parte da lista de restaurantes que queria conhecer e experimentar. Não tanto pela fama ou por ser um dos restaurantes mais in de Lisboa mas pelos diversos comentários que ouvi e li sobre a qualidade dos pratos. Ontem, foi dia de matar a curiosidade, graças à Lisboa Restaurant Week.

A primeira impressão, assim que entrei no espaço, foi de encanto. Fui logo conquistado pela simplicidade da decoração, sobretudo com os mármores antigos nas paredes, prateleiras e também nos balcões, algo que adoro. Aliás, gosto de tudo o que é antigo e simples.

Seguiu-se o contacto com os empregados do espaço. E aqui, nada de negativo a apontar. Educados, cuidadosos e preocupados, durante toda a refeição. Um atendimento destes é mais do que suficiente para ficar fã de um restaurante.

Correu tudo bem com a reserva e foi-me entregue o menu específico do evento. Aqui, tenho a destacar a oferta diversificada. Também tenho que enaltecer o facto de não terem ignorado os vegetarianos (não é o meu caso).

Como entrada, optei pelo creme de camarão, que estava delicioso. Quanto ao prato principal, escolhi os filetes de pescada acompanhados com arroz de peixe. Apesar da simplicidade do prato, foi dos melhores que comi nos últimos tempos. Para sobremesa, entreguei-me aos encantos da tarte de ameixas pretas (divinal) tendo provado também o toucinho do céu. Acompanhei a refeição com vinho branco Carm, que combinou na perfeição com os pratos escolhidos.

A tudo isto, junta-se o facto de que frequentar este espaço implica uma visita ao Bairro Alto (zona onde o restaurante está situado), o que é sempre agradável. Aconselho uma visita ao Pap´Açorda a quem ainda estiver a pensar usufruir da Restaurant Week (acaba dia 30). O preço da refeição - sem contar com o vinho - é de 20 euros e ainda contribuem para causas sociais.

NOTA: Sendo uma casa que está sempre lotada, a minha mesa acabou por ficar na zona de fumadores. Contudo, apenas uma pessoa acendeu o cigarro durante o tempo em que estive no restaurante. Agrada-me constatar que as pessoas já se habituaram a não fumar em restaurantes, mesmo estando numa zona de fumadores.

uma imagem da ementa
 
o menu para a Restaurant Week
 
creme de camarão
 
filetes de pescada com arroz de peixe
 
o vinho que escolhi
 
a divinal tarte de ameixas pretas
 
 
 
 

casa dos segredos ou férias entre amigos?

Quanto mais detalhes conheço da Casa dos Segredos, mais me convenço de que o programa, na realidade não passa de umas férias entre amigos, que por acaso estão a ser filmadas e transmitidas para um país inteiro.

Primeiro, entram na casa mais vigiada de Portugal como se nunca se tivessem visto na vida. Chegam a estar lado a lado como desconhecidos que nunca se cruzaram. Depois, fica-se a saber que, por exemplo, Joana e Alexandra são amigas de casa, que se zangaram porque uma acusa a outra de roubar o maior número de namorados possível.

Além disso, as rivais partilham amizade com Doriana, uma antiga concorrente do concurso. Além disso, Jessica e Arnaldo aparentam nunca se ter visto na vida quando, na realidade, ela é familiar da ex-mulher dele. Já Daniela Pimenta, uma anterior concorrente é também amiga de Arnaldo.

Estes são pequenos exemplos que, na minha opinião, colocam em causa o casting do concurso. Aliás, começo a achar que não existe uma selecção e que, quando os concorrentes abandonam a casa, deixam contactos de amigos que podem animar a edição seguinte.

Isto faz-me ter saudades do Zé Maria, do Marco, da Sónia, da Marta, do Mário e do Telmo. É que esses, não sabiam aquilo que os esperava dentro da casa, era genuínos e não eram todos amigos.

27.9.12

mulheres que se comem com dez talheres

Se me desafiarem a dividir mulheres em grupos, ocorrem-me logo os mais básicos. Morenas, loiras, ruivas, altas, baixas e por aí adiante. Depois desta separação, poderia fazer outra, com base noutros critérios como a simpatia, sentido de humor, entre muitos outros aspectos. Contudo, ao ouvir uma música da Ana Carolina, descobri que existem mulheres para comer com dez talheres.

Segundo a cantora brasileira, são mulheres que nos devem "esquentar com o vapor da boca, imprensando minha coxa na coxa que é dela", mulheres que "dobram os joelhos e imploram o meu (o dela) líquido, me que, me quer, me quer, e quer ver meu nervo rígido."

E, segundo Ana Carolina, Madonna é um exemplo deste tipo de mulheres. "É dessas mulheres pra comer com dez talheres." E como se faz isto? "De quatro, lado, frente, verso, embaixo, em pé", explica. Mas há mais. "Roer, revirar, retorcer, lambuzar e deixar o seu corpo tremendo, gemendo."

Ainda de acordo com a música, uma mulher destas gosta de romantismo e não só. "Me fez levitar em meio aos sete mares e me pediu que lhe batesse, lhe arrombasse, lhe chamasse de cafona, marafona, bandidona. Fui eu que bebi e comi a Madonna", canta Ana Carolina, acrescentando ainda "chegou com mais três amigas, cinta-liga, perna dura, dorso quente, toda língua e me encoxou me apertou, me rovocou e perguntou: Quem é tua dona?", conclui.

A música deixou-me curioso e fiz uma pesquisa para perceber o motivo da letra, bastante forte e ousada. E descobri que o tema refere-se a uma fantasia. Aliás, a cantora, que prefere o excesso à moderação, revela ainda que além de "comer" a Madonna, comeria Johnny Depp.

Após esta explicação e com um segundo olhar sobre as palavras consigo vislumbrar na música mais do que uma fantasia. Consigo ver amor no seu estado básico, quando se fala de beijos que nos aquecem a boca. Ainda incluo neste parâmetro, a explicação para as mulheres que se comem com dez talheres. Afinal, quando se deseja alguém loucamente, existe o desejo de viver esse amor sexualmente. Aí, cada casal tem as suas formas de viver a paixão. Acredito que seja a isso que se refere Ana Carolina quando fala em "de quatro, lado, frente, verso, embaixo, em pé" e "roer, revirar, retorcer, lambuzar e deixar o seu corpo tremendo, gemendo." Até me atrevo a perguntar: quem não gosta de ficar com o corpo a tremer?

Quando a cantora versa sobre o pedido para chamar nomes e até para bater, continuo a ver amor. Até porque, acredito em diversas formas de amor e não simplesmente nas mais convencionais. Se me disserem que um casal que se ama gosta desse tipo de fantasias e jogos de paixão, não fico chocado. Porque acredito que o amor não se mede apenas pelos beijos apaixonados e pelas noites românticas ao som dos melhores temas de Sade.

É verdade que o amor, na sua forma mais convencional, pede carinho. Mas existem muitas outras coisas que impedem que se caia na rotina. Para uns, o segredo poderá ser umas algemas ou sexo em locais onde correm o risco de ser apanhados. Para outros, chamar nomes, dar umas palmadas ou rasgar a roupa. Tudo isto é amor, ou não?

se é obrigatório, eu cumpro!

Em tempos cinzentos (e não me refiro à chegada do Outono) agarro-me a tudo o que me faz sorrir. Se isso me fizer voltar a ser puto, ainda melhor!

E, se me fizer sorrir, se me fizer voltar a ser puto e ainda for um desafio, melhor ainda! Dito de outra forma, torna-se irresistível.

Como tal, ao ver uma placa onde se lê "obrigatório fazer macacadas" não tive outra opção! Tive mesmo que fazer macacadas. Em pleno centro comercial, saltei e sorri como se fosse a primeira macacada que fazia na minha vida.

Adoro estes momentos. Podem durar breves segundos e até poderá haver quem defenda que não são para a minha idade. Mas nada disso me importa porque são bons, fazem bem à alma e afastam os pensamentos negativos.

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um diferente tipo de magia

Gosto de magia. Desde miúdo que me cativa o mundo da ilusão e dos truques que são feitos à minha frente, sem que consiga perceber alguns deles. Em criança, gostava tanto dos diferentes tipos de magia que cheguei a fazer de mágico nos espectáculos dos colégios onde andei.

Sendo fã de magia e tendo 31 anos, pertenço a uma geração que cresceu a assistir aos truques de Daniel Chesterfield. Não, não se trata de um erro! Estão a ler bem! É mesmo Daniel Chesterfield e não David Copperfield, o ilusionista que ficou famoso por atravessar a Muralha da China e por ter tido uma relação com Claudia Schiffer.

Enquanto grande parte dos ilusionistas faz desaparecer objectos e corta mulheres ao meio, Daniel Chesterfield faz magia com objectos do dia-a-dia. Ilusões simples mas ao mesmo tempo maravilhosas. É um diferente tipo de magia... mas não deixa de o ser. Já conheciam este mágico?


os derrotados

Não me irritam. Nem tão pouco me incomodam. E muito menos conseguem mudar a minha forma de pensar. Falo dos derrotados por natureza. Aquelas pessoas que, perante um qualquer desafio só conseguem pensar na derrota. Pior do que o receio dessas pessoas, aquilo que me deixa mais triste é o facto de pessoas talentosas colocarem em causa o seu próprio valor.

É certo que há desafios mais complicados do que outros mas partir do princípio de que algo é impossível é o pior caminho que se pode escolher. Esta é a minha forma de pensar, algo que aprendi desde cedo. Além dos ensinamentos paternos, que sempre me levaram a tentar percorrer o caminho do sucesso, por mais espinhos, pedras e buracos que esse trilho possa ter, aprendi uma grande lição com um treinador de atletismo que tive quando tinha os meus dez, onze anos.

Nos treinos de preparação para as provas, o treinador colocava-me perante obstáculos complicados de ultrapassar. "Quero que faças isto", dizia. Ao que respondi, uma única vez, "isso é impossível, não consigo." Assim que acabei a frase, conheci um castigo pior e mais doloroso do que o desafio proposto. "No meu vocabulário não existem frases como essa. Não existem impossíveis nem não consigo. Quanto muito, aceito vou tentar." Só precisei de ouvir isto uma vez para aprender a lição, muito mais importante do que pensei na altura em que a aprendi.

Os anos foram passando, o atletismo deu lugar ao futebol, onde travei batalhas desiguais, com equipas muito mais fortes. Nessas alturas, os derrotados por natureza, baixavam os braços e tentavam adivinhar por quantos golos seria a nossa derrota. Quanto a mim, ciente da lição aprendida no atletismo, preferia utilizar um discurso motivador. Tentava criar uma atitude positiva, que levasse a equipa a acreditar que a vitória era possível, independentemente do valor do adversário. E, para surpresa dos derrotados, quando se acredita em algo e quando se trabalha a pensar num objectivo positivo, conseguem alcançar-se bons resultados.

Em paralelo com o futebol seguiu-se a vida profissional e alguns empregos com objectivos individuais e de equipa. Mais uma vez, assim que acabavam as reuniões, os derrotados baixavam os braços por não acreditarem no seu valor. Mais uma vez, estavam errados. Mais uma vez, com a atitude certa, ficou provado que se conseguem atingir as metas mais complicadas. E a lição que aprendi aos dez, onze anos, aplica-se a qualquer desafio que enfrente na minha vida.

Ao longo dos anos conheci alguns derrotados por natureza. O que mais me entristece, é que em muitos casos, são pessoas com talento que optam por desistir. Preferem encontrar justifações fáceis para a derrota do que procurar motivos e força que os leve ao sucesso. É verdade que existem metas difíceis de alcançar mas com trabalho, empenho, dedicação e motivação, tudo é possível. Simplesmente, basta acreditar, sobretudo em nós próprios.

26.9.12

chefes e desejos

Chefes Intragáveis é uma das melhores comédias que vi nos últimos anos. A comédia é boa, tal como o argumento. As piadas conseguem encontrar um equilíbrio que as impede de cair na breijeirice e os desempenhos dos protagonistas são fanstásticos. Kevin Spacey está muito bem no papel do chefe mau. Jason Bateman, o empregado de Spacey, tem um desempenho dentro da qualidade evidenciada nos filmes em que participa. Colin Farrell mostra que consegue fazer comédia, vestindo na perfeição o papel de um herdeiro viciado em droga que só está preocupado com os lucros da empresa do falecido pai. Jason Sudeikis continua o seu bom trabalho em filmes deste género. Charlie Day está brilhante no pele de assistente odontológico que é assediado sexualmente pela chefe e Jennifer Aniston tem aquela que provavelmente é a sua melhor performance de sempre. A sensual actriz despe-se da tradicional loira, mais ou menos sonsa, que aparece em dezenas de filmes e dá vida a uma atrevida dentista que deseja loucamente ter relações sexuais com o assistente. Em vez de fazer mais uma personagem sem sal, Aniston (actriz de talento e que admiro) prova que consegue ser ousada e sensual.

Mas, mais do que apenas uma simples comédia, Chefes Intragáveis dá que pensar. Quantas pessoas sentem que estão a observar um pouco da sua vida profissional enquanto se divertem com este filme? Eu sou uma delas. Não quero com isto dizer que já fiz parte de um plano para matar algum dos meus chefes mas quem nunca trabalhou para alguém que nos promete uma promoção sabendo que nunca o vai fazer? Trabalha das oito às oito que o teu esforço vai ser recompensado, é a mensagem. Não folgues, não descanses, não vivas!, é uma espécie de ameaça escondida nas palavras. Pensa apenas no trabalho que isso vai ser bom para ti quando na realidade a tão prometida promoção é uma cenoura que está presa a nós através de um pau e de um fio. Quando mais corremos, mais a cenoura se afasta. Assumo que já trabalhei para pessoas deste género.

E quem nunca trabalhou para pessoas que aproveitam o cargo para se insinuar sexualmente às pessoas com quem trabalham. Isto não significa andar despida mas é uma realidade bastante presente em muitas empresas e é uma realidade que conheço.

Por fim, quem nunca trabalhou para alguém que não se preocupa com a empresa, seja ela familiar ou não, mas apenas com os lucros da mesma. Lucros que permitem manter os seus vícios, sejam eles ilícitos ou não. Pessoas para quem os empregados não são mais do que isso mesmo: empregados que servem para dar lucro à empresa e que são dispensáveis quando não fazem falta.

Estas três realidade são fantasiadas no filme mas é certo que, acredito eu, fazem parte da vida de muitas pessoas. Por outro lado, quem nunca desejou algo a um chefe? Desejar a morte não faz parte da minha forma de ser. É algo que não desejo a ninguém. Mas, há pessoas que podiam ter uma dor de barriga daquelas que os mantém no wc durante algum tempo. Isso já desejei em momentos de fúria. E vocês?

dica para um jantar especial

Existem diversas maneiras de fazer um brilharete num jantar especial feito em casa, independentemente de ser uma refeição romântica a dois, um convívio de amigos ou mesmo de família. Um dos truques para facilmente brilhar pode estar na escolha do vinho e na forma como o mesmo é servido.

E, ao contrário do que muita gente pensa, não é necessário gastar uma fortuna numa garrafa que se destaque numa refeição especial, fazendo as delícias dos convidados. Existem diversos vinhos baratos com bastante potencial. Contudo, a primeira coisa a fazer, é escolher um vinho que seja adequado ao prato que se vai servir.

Se o jantar não for planeado de forma repentina, o vinho deve ser comprado com antecedência. Aliás, o vinho não deve ser comprado e consumido no mesmo dia. A garrafa deve repousar algum tempo antes de ser aberta. Se optarem por vinho tinto, aconselho que coloquem a garrafa no frigorífico aproximadamente três horas antes da refeição.

Isto vai fazer com que a sua temperatura desça aos 15º graus. Quando for servido, em contacto com os copos, deverá subir aos 18º, que é considerada a temperatura ideal de consumo. Ao ser servido a esta temperatura, poderá saborear-se o verdadeiro potencial do vinho sem ficar com a sensação de cansaço e cabeça pesada, algo comum no consumo de vinho tinto.

Também aconselho que comprem uma garrafa a mais, igual à que vai ser servida. O objectivo que que esta seja aberta enquanto a refeição é preparada. Assim, enquanto se tempera a comida, prova-se o vinho que é um excelente medidor de tempero.

Por fim, nada disto interessa se o vinho for servido no copo errado. Um mau copo estraga um bom vinho. Mas, mais uma vez, não é necessário gastar uma fortuna em copos. Existem modelos muito baratos (do quais sou fã) que são ideais.

Apesar de ser mais dado aos vinhos alentejanos, recentemente apaixonei-me pelos vinhos Carm, da região do Douro. São muito bons, têm um preço acessível e são fáceis de encontrar em qualquer superfície comercial. Quem é fã de vinho, deve aproveitar as feiras que decorrem nesta altura nas diferentes superfícies comercias. Existem marcas com preços apelativos que são boas compras.

estilo, tem ele

Por norma, o luxo e também o estilo estão associados às zonas mais nobres dos diferentes países. Seul não é excepção e o rapper sul-coreano PSY fez questão de cantar isso mesmo ao mundo, naquela que é a música mais popular de sempre da Coreia do Sul.

Gangnam Style é o nome do single de k-pop (um estilo que mistura música electrónica, hip hop, pop, rock e r&b) que conta a história da namorada perfeita, uma mulher que saber ser refinada numas ocasiões e selvagem noutras. Ou seja, algo que Marco Paulo já tinha referido na música Taras e Manias onde dá conta de "uma lady na mesa, uma louca na cama."

Mas se o cantor português opta por mexer e remexer, dizendo que quando ela começa ninguém mais a segura e pedindo-lhe para lhe morder e arranhar, PSY prefere dizer que é um homem igual à mulher de que Marco Paula fala enquanto dança em cima de um cavalo imaginário na luxuosa zona de Gangnam, um estilo inovador que está a conquistar o mundo, com milhões de visualizações no youtube.

A verdade é que tudo me cativa em PSY. Não consigo ficar indiferente ao seu estilo, quer seja na dança do cavalgar imaginário ou nas roupas escolhidas. Também fiquei fã dos óculos escuros e do puto que dança a seu lado com cara de poucos amigos. Gangnam Style estranha-se mas depois entranha-se. Só não dou por mim a cantarolar a música porque só percebo "sexy lady" e "Gangnam Style". Conhecem a música? Que vos apraz dizer sobre a mesma?


sofia, what else?

Fiel à sua máxima de que, quando um decote é generoso, tapam-se as pernas, Sofia Vergara foi aos Emmy com um vestido verde que lhe dava o aspecto de sereia colombiana. Como seria de esperar, a actual actriz mais bem paga da televisão norte-americana foi o destaques da noite.

Além da beleza e sensualidade, Sofia Vergara deu que falar por ter mostrado mais do que desejava. Quando faltavam vinte minutos para subir ao palco e receber o prémio de melhor série do ano - entregue a Uma Família Muito Moderna - a actriz estragou o fecho do vestido, deixando a nu algo que certamente Sofia preferia manter escondido.

Perante esta situação, grande parte das divas de Hollywood iria gritar e culpar o criador do vestido. O pânico instalava-se e ouviam-se gritos até a situação estar resolvida. Mas, com Sofia Vergara tudo é diferente. Sempre sorridente, a actriz brincou com a situação e partilhou com os fãs uma situação que muitas preferiam esconder, agradecendo ainda à "equipa de emergência" que resolveu o problema. Sofia Vergara, what else?

 
 

25.9.12

telefonar ou fazer esperar?

O artigo 39 do Bro Code, de Barney Stinson diz que, quando se consegue o número de telemóvel de uma mulher, deve esperar-se quatro dias antes de fazer o primeiro telefonema. A explicação do personagem de How I Met Your Motlher é curiosa. Segundo Barney, ligar no dia seguinte vai fazer com que a outra pessoa diga a toda a gente que recebeu o telefonema. Se isto passar a ser regra geral, as mulheres vão ficar sempre à espera de um telefonema no dia seguinte, numa nova situação.

Apesar deste livro ser uma brincadeira baseada no código de honra de um personagem mulherengo, julgo que este tema tem algum interesse. Quando duas pessoas se conhecem e trocam contactos deve dar-se um tempo até ao primeiro telefonema/mensagem ou não?

Será que ceder ao desejo de entrar em contacto faz com que a pessoa pareça chata e desesperada? Será que o tempo de espera faz com que a pessoa dê a sensação de desinteresse? E o que se deve fazer? Ligar ou esperar por um contacto? Por fim, será que tudo isto pode marcar o início de uma eventual relação?

No meu caso, sou de impulsos. Não ligo a regras nem a tempos de espera. Se desejo meter conversa, meto. Se quero ligar, ligo. E faço isto sem pensar na imagem que posso estar a passar. Se é um erro ou não? Não sei, nem me interessa pois estou a ser genuíno. Como lidam com estas situações?


esta faz-me chorar

Gosto de músicas que mexam comigo. Gosto que me emocionem. Gosto que me façam pensar. Gosto que me façam sorrir. Gosto que me façam pular e dançar de alegria. Gosto que me façam querer colocar o volume no máximo e que criem em mim o desejo de cantar como se fosse a melhor voz do mundo. E também gosto que me façam chorar. E as lágrimas que nascem nos meus olhos e morrem nos meus lábios podem ser de alegria, tristeza ou algo diferente.

Confesso que gosto de tudo isto mas não é fácil de acontecer. Poucas são as músicas que realmente me fazem sentir assim. Esta - If You´re Gone, dos Matchbox Twenty - tem o poder de me fazer chorar. É que, além de ser uma das músicas mais belas que já ouvi, conta uma linda história.

Diz a lenda que o vocalista da banda estava zangado com a namorada. Nessa altura escreveu esta música que, além de servir de pedido de desculpas, acabou por se transformar num pedido de casamento. E quem diz (e sente) isto - "there's an awful lot of breathing room but I can hardly move" a alguém... pouco mais tem para dizer pois está tudo aqui, nesta frase. Sentem o mesmo com alguma música?
 

a cobra a enrolar

A minha expressão favorita entre as 12h30 e as 14h30 é "a cobra vai enrolar." Aliás, atrevo-me a dizer que esta frase é a rainha dos almoços. Mas estas palavras não se aplicam a um qualquer repasto. Refiro-me aquelas refeições em que às deliciosas iguarias juntam-se a companhia ideal e conversas que nos fazem querer parar o tempo... ou dormir a sesta.

Apesar de tudo ser bom, este frase é dita porque ainda existe uma tarde de trabalho pela frente. Há muito para fazer mas a cobra (leia-se moleza) tenta fazer com que não se queira trabalhar. Havia alturas em que pensava que poucas pessoas utilizavam esta expressão mas tenho reparado que é bastante ouvida em diversos restaurantes. Alguém usa esta expressão? E quem se sente assim depois de um bom almoço?

bom senso (e a falta dele)

É verdade que os tempos actuais, bem como os que estão para chegar, não são fáceis. É um facto que o governo não nos dá esperança. É uma triste realidade o número de desempregados que vivem momentos complicados devido à falta de ofertas de emprego. É lamentável que nos digam que a solução para os nossos problemas está algures para lá da fronteira. É muito triste, ninguém pode negar.

É óbvio que tudo isto, que se transforma num cocktail explosivo, faz com que os dias sejam mais cinzentos e que existam menos motivos para sorrir e acreditar que o amanhã será melhor do que hoje. Mas, entre outras coisas igualmente importantes, há algo que não se pode perder. Chama-se bom senso.

Aliás, acho que muitas pessoas, independentemente da crise, não sabem o que significa ter bom senso. Não conseguem encontrar equilíbrio entre o saber e o ser razoável, algo que permite julgar, escolher e opinar de forma justa. E quando se perde esta virtude entra-se no mundo do disparate e da patetice. Dito de outra forma, dizem-se palavras que não deviam sair da boca e tomam-se decisões erradas, com prejuízo próprio.

O pior é que com esta crise, que também é de valores, este "defeito" acentua-se. Como dizia, e bem, Charles Darwin, só sobrevivem os mais aptos. São esses que se destacam em qualquer espécie, através de uma selecção natural, algo que se evidencia ainda mais em tempos complicados, como os que vivemos. E perder o bom senso é meio caminho andado para ficar para trás nos dias que correm.

24.9.12

passatempo fitness first

É um facto que os tempos não estão fáceis. A austeridade impera e as más notícias dominam a actualidade. Mas é igualmente verdade que sem saúde nada somos. E pior do que encarar a austeridade, é fazê-lo sem ânimo e em má forma física e mental.

Como também gosto de boas notícias e com o objectivo de vos preparar física e mentalmente para o que aí vem, tenho para vos oferecer três mensalidades no ginásio Fitness First - em Corroios, na margem sul do rio Tejo - na modalidade Livre Trânsito, ou seja, com tudo incluído. O prémio garante ainda uma avaliação física e funcional que tem por objectivo adequar um treino específico às características do vencedor. As sessões de treino vão ser acompanhadas por um personal trainer e, provavelmente ainda vão ter a minha companhia.

Para ganhar este prémio, só têm que fazer gosto na página de Facebook do Fitness First e depois, puxar pela vossa criatividade. Até dia 8 de Outubro estão desafiados a criar um slogan para o ginásio, a pensar na campanha de Natal. Além do prémio, o vencedor verá o seu esforço reconhecido pelo ginásio, que dará bom uso à frase mais original, durante a quadra natalícia.

As participações devem ser enviadas para homemsemblogue@gmail.com.

quentes e boas

Podiam ser castanhas. Ou as melhores chavenas de chá do mundo. Também podia estar a referir-me a anedotas picantes ou a muitas outras coisas. Mas, na verdade são notícias. Estão a caminho. Deixam-me feliz, vocês fazem parte delas e espero poder contar-vos tudo ainda hoje.

aquela altura do mês

Mês após mês, as mulheres passam por uma fase a que decidem chamar "aquela altura do mês." Durante esse tempo, que dura entre três e sete dias, e também antes, surge a chamada tpm, que por norma, se destaca pela mudança de feitio. Apesar de existirem mais de 120 sintomas, de uma forma geral, elas ficam com humor depressivo, são facéis de irritar, choram com facilidade e chegam a perder vontade de executar tarefas habituais.

Esta é a teoria. Isto é algo exclusivo do mundo das mulheres mas que acaba por não ser indiferente a quem as rodeia. Mesmo assim, ainda existem bastantes mulheres que tentam (e conseguem) passar despercebidas durante este período de tempo. Há mulheres que parecem imunes aos sintomas que enfrentam mensalmente.

Por sua vez, há outras que aparentemente fazem questão de gritar ao mundo que estão "naquela altura do mês." Refiro-me às mulheres que, durante estes dias, são incapazes de se separar da mala. Mulheres que, habitualmente, movimentam-se nos locais de trabalho sem nenhum acessório mas que durante alguns dias não conseguem viver sem a mala. A isto, outras ainda acrescentam a frase: "vou à casa-de-banho", quando se levantam de mala ao ombro.

Se ninguém soubesse o que se passava, este tipo de atitude faz com que se acenda um imaginário letreiro em neon, que pisca sem parar por cima da pessoa, revelando ao mundo que a mulher está naquela "altura do mês", uma informação desnecessária aos colegas do trabalho.

Isto não é uma crítica. Confesso que até acho piada a algumas situações em que as mulheres tentam ser discretas acabando por ser bastante indiscretas. Por outro lado, acredito que sejam dias bastante complicados para elas, sobretudo porque não podem fazer pausa, tendo que continuar as suas rotinas quando se calhar só têm vontade de parar e descansar.

vale a pena visitar

Acho que existe uma tendência para esquecer aquilo de mais belo que nos rodeia. Pelo menos, falo por mim. Quando quero passear, acabo quase sempre por escolher locais longe da minha zona. Talvez seja o desejo de me afastar daquilo que me é próximo mas ao tomar esta decisão ignoro locais de rara beleza e de fácil acesso. Assim é Sintra, uma vila com a qual tenho uma relação de proximidade.

Ao lidar com este local quase diariamente, esqueço-me da sua rara beleza, que merece ser visitada. A cada nova visita é possível descobrir algo que escapou na anterior. O seu encanto e história fazem com que esteja ao alcance de cada um viver o seu próprio conto de fadas num local único. Já tinha saudades de Sintra e fiquei com vontade de regressar em breve.

centro da vila
 
acutação de uma tuna a animar as ruas
 
a mítica Piriquita
 
os famosos (e deliciosos) travesseiros da Piriquita
 
O museu nacional de Sintra
 
pôr-do-sol na praia Grande...
 
... e na praia das Maçãs 

23.9.12

vou tratar de ti

Eu e o PES2013 dá nisto...



Vou levar-te para casa - tomar conta de ti
Tirar-te o plástico, meter-te na consola e…
Fazer uma fintinha, meter-te na baliza
Fazer mais um joguinho e deixar-me bem calminho
 
Ouve bem: Preciso de alguém do outro lado
Que me dê luta com um sorriso bem rasgado
PES pela manhã, pela tarde e pelo fim do dia
Mais um pouco quando dormir era o que eu queria

Não é preciso muito, é muito simples na verdade
Só quero jogos bons, fair play, solidariedade
Faz-me correr e eu prometo que te faço suar
Trata bem de mim e eu bem de ti vou tratar

Olá PES, quero tratar de ti
Dar-te este mundo e o outro tenho tudo aqui
Chega só um pouco perto de mim
Acredita que nunca me senti assim

Trata-me bem - eu juro que suo sangue por ti
Faz a coisa certa como se o Messi estivesse aqui
Podes usar e abusar da tua finta favorita
Mas tem cuidado, por favor, não deixes a outra equipa partida…
Dou-te tudo o que puder, todos os pontos que tiver
Os que não tiver tiro aos outros jogadores para te oferecer!
Roubamos mais pontos, até jogamos na Lua
Nada me distrai, nem a Charlize Theron toda nua

Jogamos como profissionais até não poder mais
Aí, jogamos mais um pouco porque eu aguento mais
Escrevo o teu nome no meu corpo para toda a gente ver
Bem piroso e lamechas, como a minha relação com o PES deve ser…verdadeiro!!
 
Olá PES, quero tratar de ti
Dar-te um mundo e o outro tenho tudo aqui
Chega só um pouco perto de mim
Acredita que nunca me senti assim

Gostas de filmes? Podíamos fazer um bem privado…
Eu escrevo, realizo e jogo do teu lado
Podes ser a minha estrela, vou-te dar um bom papel
Pouca palavra, jogas atrás do avançado, acredita que é mel

Nasceste para isto, tá tudo previsto
Por isso insisto e não resisto a dar-te mais um pouco disto
Futebol puro, fresco como a brisa do mar
Tenho montes dele guardado, e tá quase a rebentar
 
Envelheço ao teu lado, tu e eu bem viciados
Criamos uma associação nacional para os outros agarrados
Faz-me correr e eu prometo que te faço suar
Trata bem de mim e eu bem de ti vou tratar
 
Olá PES, chega (aqui)ao pé de mim
Deixa-me dar-te o que tu mereces
Tu és a resposta para as minhas preces
Vou sentar-me aqui vou-te cantar um som
Doce como tu, como um bombom

Olá PES, quero tratar de ti
Dar-te um mundo e o outro tenho tudo aqui
Chega só um pouco perto de mim
Acredita que nunca me senti assim

selvagens

Que filme! É o que consigo dizer sobre Selvagens, a mais recente longa metragem de Oliver Stone. Argumento interessante, reviravoltas na trama, daquelas que nos prendem ao filme, bom leque de actores e desempenhos de alto nível dos mesmos. A isto acrescem cenas de acção "à séria". Imperdível! É daqueles filmes que vou querer ter em dvd para rever bastantes vezes.

Contudo, para quem ainda não viu (aconselho que o façam), aviso que não é um filme fácil de ver. As cenas de acção são bastante realistas e isto pode impressionar os mais sensíveis. Quanto aos desempenhos, limito-me a falar de Benicio Del Toro. O actor de 45 anos está brilhante, num papel que parece ter sido escrito a pensar no seu talento! A não perder.

 

22.9.12

ele está a chegar

Ele está a chegar. É conhecido como a estação das folhas secas e tem um encanto diferente das restantes estações. Chama-se Outono, chega a Portugal às 15h49 e tem estadia marcada durante quase 90 dias. Pouco dado à solidão, traz consigo a chuva mas também as belas castanhas assadas.

Para o receber, escolhi um lugar que combina na perfeição com as suas características. Sintra, uma das mais belas vilas de Portugal. Travesseiros, queijadas e outros mil encantos, aí vou eu!


21.9.12

acelera... sem medo!


Umas das experiências com mais adrenalina da minha vida foi vivida dentro de um carro. Tive a oportunidade de conduzir um Porsche no Autódromo do Algarve. Digo isto, não como uma espécie de basófia, mas para explicar o motivo da adrenalina, algo muito mais complexo do que um carro potente e uma estrada desimpedida. O autódromo de Portimão tem uma característica especial que é o seu relevo. O percurso distingue-se por diversas curvas cegas. E a minha missão era simples: conduzir tal e qual um piloto durante uma prova.

Por mais palavras que procure, não consigo explicar o que senti quando seguia no bólide, sem conhecer o percurso. Ao meu lado, seguia um piloto profissional que só me dizia: “acelera!” Nos primeiros avisos, ainda disse que não via nada devido ao relevo da pista. Mas, rapidamente fiquei rendido e ao seu comando, o meu pé ficava cada vez mais pesado no pedal. O carro movia-se cada vez mais depressa. O alcatrão ia desaparecendo e nem sinal da curva. O acelerar sem saber para onde mexeu comigo. Deu-me uma sensação boa e, por incrível que pareça, vazia de medo.

Estar a ver a estrada desaparecer à minha frente enquanto gritam “acelera mais... mais... mais” é do melhor que já senti. Claro que, na altura certa, seguia-se o ordem para travar mas a realidade é que desconhecia o percurso e o único controlo que o piloto tinha sobre o carro ou sobre mim era mesmo a voz. Se algo corresse mal, ele não tinha acesso a pedais ou volante.

Acho que aquilo que me encantou foi um misto da confiança passada pelo piloto, que me tinha conhecido minutos antes quando entrei no carro, com o ritmo alucinante rumo ao desconhecido. E a verdade é que muito mais do que uma experiência numa pista com um carro de sonho, adaptei o que senti à minha realidade, fazendo daquele momento uma lição de vida.

Quantas vezes, em diferentes situações do quotidiano ouvimos uma voz que nos diz para acelerar, sem medo das curvas, garantindo que está lá para nos ajudar. E quantas vezes lhe damos razão? Poucas, atrevo-me a dizer. Acelera, não tenhas medo de te apaixonar, diz. E nós? Travamos. Acelera, aceita esse novo projecto profissional e muda de vida. E nós? Travamos. Acelera, não tenhas medo de revelar a tua ideia na reunião da empresa que vais brilhar. E nós? Travamos. E podia ficar a noite toda nisto.

Consigo lembrar-me mais da experiência que vivi pelo que me ensinou neste domínio do que propriamente por ter conduzido um carro que provavelmente nunca vou ter numa pista onde já estiveram os melhores pilotos da actualidade. Ensinou-me que que o medo ou receio do desconhecido não pode ser sempre vencedor. Aprendi a acelerar em direcção... ao que a vida quiser. E sabe tão bem.

paredes e lençóis roxos (de seda) no quarto, já!!!


Esqueçam os truques de sedução e tudo mais. A qualidade e sobretudo a frequência da vida sexual depende apenas e só do roxo. De acordo com um estudo desenvolvido pela loja Littlewoods, os casais que apostam neste tom para decorar o quarto são os mais activos sexualmente.

Paredes roxas e lençóis roxos são sinónimo de uma média de 3,5 relações sexuais por semana. Quem não for adepto desta tonalidade pode escolher o vermelho. Contudo, a cor da paixão só garante uma média de 3,2 relações no mesmo período de tempo. Os fãs do cinzento... devem repensar a decoração do quarto. É que esta cor significa apenas uma média de 1,8 relações semanais.

O estudo da loja revela ainda que além da cor do quarto e dos lençóis, convém que os mesmo sejam de seda. É que os adeptos deste material têm relações, em média, 4,25 vezes por semana. O segundo lugar é ocupado pelos de algodão, com 2,72 e os 2,35 que opta por nylon. O último lugar vai para os lençóis de poliéster, com 2,33.

quem vai?

Hoje, às 18h, em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa pretende demonstrar-se que "15 de Setembro não foi uma mera catarse colectiva, mas um desejo estraordinário de mudança de rumo." Quem vai estar presente? Quem não conseguir, pode deixar aqui o seu desabafo, que irei compilar num email com destino a Aníbal Cavaco Silva.

literatura de wc


Literatura de wc, uma das artes mais nobres das estações de serviço das auto-estradas portuguesas. Cada compartimento de uma casa-de-banho é uma espécie de folha em branco onde qualquer um pode escrever. Existem poetas, outros que destilam veneno em relação às antigas namoradas e há também aqueles que procuram um ou uma parceira para aventuras sexuais. Ou seja, há diferentes tipos de artes para todos os gostos, desde os mais simples aos mais requintados e exigentes.

Esta sempre foi, para mim, a imagem de um wc de uma estação de serviço. Contudo, ontem, esta imagem caiu por terra. Na área de serviço de Grândola (sentido Sul Norte) não encontrei um único risco nas paredes da casa-de-banho. Toda a literatura foi apagada, restando apenas pequenos indícios daquilo que um dia foi o desabafo de alguém. Será que a literatura de wc é um arte extinta? Ou terá sido apenas censurada naquele espaço que frequentei?

Conseguem recordar-se da frase que mais vos fez rir? Eu, deixo uma que descobri recentemente e que me deixou em lágrimas de tanto sorrir.

20.9.12

até já

A visita foi curta. O coração bateu mais forte. As memórias fizeram-me sorrir e ficou o desejo de conseguir recuar no tempo. Obrigado Lagos, por todo o bem que me fazes. Até já...

Enviado do meu BlackBerry® da tmn

uma imagem, mil palavras

Para muitos, esta imagem representa apenas uma praia. Nada mais do que areia, água e sol. Para mim significa uma parte importante da minha infância. Foi nesta praia que gozei muitas férias de Verão. Era aqui que brincava e que me divertia. Aliás, era aqui que crescia.

E, os anos passam mas a Meia Praia, em Lagos, não perde as suas belas características. É pena que a visita seja curta mas meio segundo basta-me para ser feliz aqui. Sendo algo bom, consigo transformar esse curto período de tempo numa eternidade maravilhosa.

Enviado do meu BlackBerry® da tmn

memórias...

Obrigado por todas as sugestões. A escolha acabou por a Adega da Marina, local onde jantei dezenas de vezes, na companhia dos meus pais durante a minha infância.

É bom entrar aqui, sentir o espaço, os cheiros e recuar no tempo. Imaginar o puto que aqui se sentava, na companhia dos pais e irmã. Memórias... Tão bom!

E agora, um desafio aos fãs da Adega. Conseguem adivinhar o prato que escolhi?

Enviado do meu BlackBerry® da tmn

aceitam-se sugestões

Hoje, o dia começa com uma viagem ao Algarve. Não vou ter muito tempo livre mas tenho a sorte de ir a Lagos, que é, sem dúvida a minha zona favorita do Sul do país. Aceito sugestões de restaurantes para almoçar. Aceitam-se também dicas de locais a visitar, caso tenha uns minutos livres. Uma coisa é certa, vai ser bom matar saudades de Lagos.

19.9.12

há uma linha que separa o conhecimento da sabedoria


Há pessoas que julgam que ter conhecimento é suficiente. Dito de outra forma, que conhecimento é sabedoria. Contudo, há uma linha ténue (mas bastante perceptível aos olhos dos mais atentos) que separa o conhecimento da sabedoria.

Pergunto? De que serve o conhecimento, aquilo que os livros ensinam e a que muitos chamam cultura se não existir uma vivência em torno desses mesmos conhecimentos. Atrevo-me a dizer que não serve para nada. É preciso arriscar, ter atrevimento, ser ousado, atento, bom ouvinte e até, porque não, intuitivo.

É desses ingredientes que nasce a sabedoria. Amar sem medo de ser magoado, rejeitado, traído ou sofrer outro tipo qualquer de dor. Sabedoria é ser ousado sem medo do que vão pensar de nós ou das nossas atitudes. Sabedoria é saber ouvir, saber escutar todas as pessoas, mesmo aquelas que muitos rotulam de pessoas sem nada de interessante para contar.

Posso errar. Posso pensar que estou no caminho certo enquanto caminho para um abismo. Posso tropeçar e cair quando o conhecimento me dizia para saltar por cima do obstáculo. Posso ser abandonado quando o conhecimento me dizia que esse seria o destino provável. Posso ser acusado de ser ousado quando a situação pedia outra atitude. Posso até ser mal interpretado por uma multidão.

É um facto que tudo isto pode acontecer. É igualmente verdade que a minha experiência de vida forneceu-me conhecimentos mais do que suficientes para saber lidar com cada uma das situações da vida. Mas, se não os viver será que me tornei mais sábio? Acho que não... Serei vazio no que a sabedoria diz respeito. Mas, ao entregar-me às experiências, boas ou más, vivi aquilo que o conhecimento não me conseguirá ensinar sem vivência. E aí sim, posso dizer que consigo distinguir a linha que separa o conhecimento da sabedoria.


eles amam. elas odeiam


Grande parte dos homens passa parte do mês de Setembro a pensar única e exclusivamente numa coisa: o regresso da Liga dos Campeões. O tão desejado dia chegou ontem e às 19h45 era possível acompanhar cinco jogos em directo, um deles em canal aberto e quatro em canal fechado. Sem tempo para arrefecer ou descansar, hoje há nova dose com mais quatro jogos em directo.

O que para eles é uma alegria, para elas é uma tortura. Das 19h45 às 21h30, tempo que pode ser alargado caso exista vontade de assistir aos resumos dos outros jogos e comentários, as televisões são monopolizadas por eles. Quase que se pode dizer que a televisão está avariada porque a imagem está sempre verde.

Durante aqueles curtos minutos (versão deles) ou penosas horas (versão delas) ouvem-se diversas expressões, um pouco por todos os lares. “Agora não posso”, “já vou!”, “espera um pouco que o jogo está interessante”, “sinto que está quase a acontecer um golo”, “aproveitamos para comer qualquer coisa no intervalo” são apenas alguns exemplos.

Se muitos homens preferem viver este momento sozinhos, outros não se importam de ter a companhia das mulheres, que podem ou não perceber de futebol. Nestes casos, grande parte das conversas iniciadas por elas são rematadas por eles com expressões do género: “pois...”, “tens razão”, “sim, sim” ou em casos críticos (leia-se quando o clube está a perder) “deixa-me ver o futebol que eu não te digo nada quando estás a ver a novela.”

É o futebol no seu melhor. Ou não?

lisboa restaurantweek


Amanhã começa mais uma edição do evento Lisboa RestaurantWeek. Para quem não conhece, o conceito é simples. Democratizar o acesso à restauração de qualidade, proporcionando uma experiência diferente. A isto, acresce o nobre objectivo da responsabilidade social com cada cliente e restaurante a contribuir monetariamente para causas sociais. Os estabelecimentos aderentes à iniciativa (que decorre de 20 a 30 de Setembro, em Lisboa) têm um menu elaborado especialmente para o evento a um preço único e apelativo: 20€.

No site do evento têm todas as informações, restaurantes aderentes e as datas das restantes cidades que vão ter a sua RestaurantWeek. Quem já participou, o que achou do conceito? E qual foi o restaurante que escolheram? Para os que pensam participar este ano, qual a vossa escolha?

ódio, paixão, emoção e uma bola

O futebol é, muito provavelmente, o desporto que mais paixões e ódios provoca no mundo. Uma simples conversa sobre futebol pode transformar-se numa acesa discussão em que todos são treinadores, todos sabem as melhores tácticas para ganhar o que quer que seja e todos percebem mais da modalidade do que aquele com que discutem.

Por outro lado, o futebol consegue gerar paixões. Na euforia da vitória, todos são amigos. Uns abraçam-se, outros beijam-se e até há quem peça a cara metade em casamento no relvado do clube do seu coração. Assim, é o futebol.

Mesmo assim, há algo que muitas pessoas não conseguem fazer. Refiro-me a separar a paixão pelo futebol da razão. Felizmente, consigo fazer isso, o que me leva a emocionar com situações relacionadas com clubes rivais do meu Benfica. Ontem, fiquei emocionado quando soube que Lucho González – jogador que admiro bastante – optou por jogar, quando horas antes tinha sido informado da morte do pai. Ainda me emocionei mais, chegando a arrepiar-me, quando no final do jogo, Lucho, quase em lágrimas revelou ter prometido ao pai que marcava um golo, algo que conseguiu.

A situação em si foi suficiente para me emocionar. Um exemplo de força numa situação onde, por norma, força é coisa que não existe, é algo que mexe comigo. Contudo, o caso de Lucho fez-me recordar uma triste situação que vivi quando jogava futebol.

Era uma semana importante. Aproximava-se o jogo que ia marcar a época, entre os dois melhores clubes do campeonato. Balneário moralizado. Equipa na máxima força e um jogador num momento de forma extraordinário. Tudo corria bem e recordo-me que era mais uma noite normal. Mais um treino para ultimar a táctica para o grande jogo, que estava a cerca de 72 horas de distância.

Como sempre, fui dos primeiros a entrar no balneário, algo que sempre fiz. Mas, naquela noite, havia algo de diferente. Assim que entrei, deparei-me com o pai do Rui, o tal jogador que estava num momento de forma excepcional, valendo meia equipa. Apesar do simpático senhor ser daqueles, tal como os meus pais, que acompanhavam a equipa para todo o lado, não era presença habitual no balneário, muito menos numa noite de treino.

Cumprimentei-o sorridente e perguntei pelo filho. “Não vem treinar?”, questionei. “Não. O Rui está no hospital”, respondeu. Estranhei mas julguei ser algo simples, aquilo que o meu cérebro queria acreditar. “Foi fazer algum exame? Amanhã já está cá, certo? É que Domingo temos um jogo importante e ele faz muita falta”, acrescentei. “O Rui não vai jogar. Está muito mal no hospital, teve um acidente de mota”, revelou. Nesse instante gelei.

Com uma força do outro mundo, conseguiu explicar aquilo que se tinha passado com o filho. Após mais um dia de aulas, o meu colega seguia tranquilo na sua mota quando um carro desgovernado, fora de mão e numa curva, acertou em cheio na mota. Felizmente, outro amigo da equipa, que seguia atrás do Rui teve a sorte de voar por cima da viatura. Infelizmente, o Rui não teve essa sorte e ficou em muito mau estado, tendo ficado imediatamente em coma.

As horas foram passando. O balneário ficou um caco. O treino foi o pior de sempre mas havia um jogo a disputar, que não podia ser adiado. Nesse jogo, quase toda a equipa escreveu uma dedicatória especial numa t-shirt que vestiu por debaixo da camisola de jogo. Assim que houvesse um golo, o autor do mesmo iria revelar a sua dedicatória. Além disso, entramos em campo com a camisola do Rui, que foi oferecida ao pai, que em lágrimas estava junto da equipa.

Apesar da força de cada um, perdemos o jogo mas o resultado já não interessava para nada. Quanto a mim, a cada novo jogo até ao final da época, tinha uma dedicatória para o Rui na minha camisola e não havia momento em que não pensasse nele. Naquele dia, e pela única vez na minha vida desportiva, o autocarro saiu do campo onde jogámos e rumou ao hospital onde o Rui estava internado. A equipa juntou-se no hall mais próximo do quarto, onde as lágrimas e os rostos fechados imperavam.

Apesar de saber que seria uma experiência dolorosa, fiz questão de ir ver o Rui. Vesti-me a rigor, parecendo um astronauta e entrei numa sala que nunca esquecerei. Além do meu amigo, estavam mais cinco pessoas em coma, e uma secretária onde estava um médico. Vi o meu amigo como nunca o tinha visto e como nunca mais quero ver alguém. A emoção dominou-me ainda mais, fiquei imóvel e sem reacção a olhar para o meu amigo. Até que ouço uma voz que me diz: “Fale com ele que faz-lhe bem.” Era o médico, ou médica nem sei precisar devido ao estado em que estava. Aproximei-me do Rui, toquei-lhe e falei com ele. Disse-lhe tudo aquilo de que me lembrei. Falei do jogo, do resultado e da falta que ele nos fazia. Disse ainda que a equipa estava a poucos metros de nós a dar-lhe força. Recordo-me que, durante a nossa conversa, o coração bateu mais forte, algo que me encheu de alegria.

Minutos depois tive que sair da sala. Sabia da força do Rui e sempre acreditei na sua recuperação, apesar da gravidade das inúmeras lesões sofridas. Após quase um mês naquele estado, o Rui acordou e foi melhorando gradualmente. Parecia um menino que tinha que aprender tudo na vida. O futebol deixou de ser uma realidade para o Rui, tal como as deslocações de mota. No meio de tanta tristeza, recuperou-se o homem. Por isso é que compreendo e sinto as palavras e emoção reveladas por Lucho ontem.

18.9.12

a minha moleskine

Após descobrir o talento da Miriam, fiz-lhe um desafio. Encomendei uma uma moleskine cujo tema era homem sem blogue. Não coloquei limites à sua imaginação nem tão pouco exigi o que quer que fosse. Tomei esta decisão porque, simplesmente, acredito no seu talento.

Enquanto a Miriam criava a sua obra, dei por mim a pensar no que podia ter sido feito. E, apesar de ser admirador do seu talento, consegui ficar surpreendido pelo resultado final, que decidi partilhar no blogue. Dou por mim a desejar encaracolar o cabelo, pegar no portátil e sentar-me num qualquer banco de jardim. Isso, ou  fazer algo que a Miriam adivinhou ser do meu gosto: observar a chuva a cair.

Vou guardar estes objectos com muito carinho por serem os primeiros associados ao blogue. Quem quiser fazer uma encomenda à Miriam, basta enviar um email para aindaestouverde@gmail.com.

desempregado do ano


Benetton e polémica andam sempre de mãos dadas, naquela que para mim, pode ser considerada uma relação perfeita. Cada campanha da marca italiana consegue chocar. Mas, mais do que isso, faz pensar nos mais variados problemas globais.

A última campanha da marca tem como slogan Desempregado do Ano. Esta campanha, brilhante do meu ponto de vista, é protagonizada por jovens, trajados com roupa da marca, escolhidos por representarem uma geração com estudos superiores, talento mas sem emprego.

A campanha, de acordo com a marca não pretende promover o drama do desemprego mas chamar a atenção para um problema que atinge quase 100 milhões de jovens em todo o mundo. Além da campanha, a Benetton promove ainda um concurso em que procura o desempregado do ano. Jovens entre os 18 e 30 anos podem inscrever-se online, contar a sua história no currículo de desemprego e registar o seu projecto até 14 de Outubro. Os 100 projectos mais votados vão ter um financiamento de cinco mil euros.

Não consigo passar ao lado desta campanha porque representa o maior problema da minha geração. Olho para esta imagem e rapidamente troco os rostos por caras que me são familaires. Pessoas que vivem o drama do desemprego. São das mais variadas áreas, lutam por uma vida melhor mas não conseguem encontrar emprego. E tal como as pessoas que conheço, existem milhões que desconheço mas que travam essa mesma guerra. E muitas outras que mudam tudo para tentar a sorte no desconhecido, deixando para trás uma vida. É uma campanha forte e chocante. Mas o desemprego também é e não posse ser varrido para debaixo do tapete.


o facebook devia ser assim

Sou adepto das novas tecnologias. Entre elas, as redes sociais, que uso com maior ou menor frequência. Dentro deste grupo destaca-se claramente o Facebook. Gosto de ter a minha página e até já encontrei pessoas que não via há muito graças a esta rede social.

Contudo, o Facebook tem um pequeno "problema." Refiro-me ao botão "like" que serve para tudo. Morreu fulano x. Faz-se um like. Nunca mais chove. Outro like. Que saudades do início do Verão. Mais um like. E podia ficar o dia todo nisto. Neste aspecto, acho que o Facebook podia ser muito mais dinâmico e divertido. Encontrei esta imagem e fiquei fã das opções apresentadas.

Para dar apenas um exemplo. O Pedro usa a sua página para dizer que vai aumentar o que quer que seja. A opção throw tomato era a minha escolha. Que situações escolhiam para utilizar estas opções? E que botões acrescentavam à lista?

 

e é isto...

Com o aproximar do final de Setembro, acabam as férias do portugueses. O final das férias significa o aumento de trânsito nas estradas. Isto faz com que as filas sejam enormes. O trânsito acumulado faz com que alguns condutores percam a paciência. Por sua vez, a falta de paciência dá origem a acidentes que ainda entopem mais as estradas. E é isto... um percurso que demora cerca de trinta minutos a ser feito demora quase (ou mais) de uma hora. Este é provavelmente o aspecto mais irritante desta altura do ano. Ou haverá outros?

17.9.12

sexo, traições e vídeo ou casa dos segredos


Como já suspeitava, a Casa dos Segredos foi líder de audiências. Mesmo assim, consegui ser surpreendido. O programa teve uma audiência média de 1,736,000 indivíduos, aquilo a que corresponde uma quota de audiência de 55,9%. Para se ter uma ideia, no mesmo horário, a SIC registou 11,4% e a RTP1 7,2%. Às 22h42, o programa teve o seu pico máximo de audiência com 2 milhões cento e quarenta e sete mil pessoas a assistirem à estreia da terceira edição. Estes resultados são os mais altos de sempre, superando os 1,4 milhões das duas primeiras edições.

A meu ver, este sucesso é fácil de explicar. Em tempos de crise, as pessoas agarram-se (ainda mais) a este tipo de programas que acabam por ser uma espécie de escape das rotinas diárias, tal como as telenovelas e outros programas. Por sua vez, aqueles que abominam o programa, não resistem a espreitar, nem que seja porque ouviram algo caricato em relação aos concorrentes.

Da parte de quem produz o reality show, tudo é pensado ao pormenor. É uma espécie de caldeirão onde constam os ingredientes necessários para altas audiências. Ingredientes esses que escapam às melhores tramas das telenovelas ou filmes. Por mais que procure, não encontro nenhum programa (nacional) onde exista tudo isto:

- Um homem que diz ter a pila grande, revelando o desejo de tomar banho nu para provar que a alcunha de trombinhas não se trata de publicidade enganosa;

- Outro que revela trair a namorada minutos antes de entrar no concurso com a respectiva, afirmando ainda ter capacidade para conquistar alguém com um físico melhor;

- Vários que abdicaram das relações amorosas ou profissionais em prol dos cinco minutos de fama;

- Um ex-casal em que ela assume bater no companheiro, enquanto ele revela ter ficado traumatizado com a porrada da namorada;

- Uma mulher que se descreve com os piores adjectivos de que se lembra;

- Outros que assumem o gosto de seduzir tudo o que mexe apenas para gozar com alguém;

- Um caixa de supermercado que diz que todas as mulheres do mundo fazem fila na sua caixa, estando as outras vazias;

- A "clássica" menina que sonha ser manequim;

e 99,9% de narcisistas, só para descrever alguns exemplos.

Isto tudo, bem misturado no caldeirão vai resultar em lágrimas, sorrisos, histórias de atracção física verdadeiras, histórias de amor falsas, lutas de poder, intrigas, difamações e se tudo correr bem, sexo, muito sexo. Nem que seja a fingir, debaixo do lençol. É a telenovela da vida real, que após várias edições começa a perder naturalidade, sendo manipulada pelos concorrentes, que já sabem aquilo que os telespectadores querem ver. A isto acresce ainda a manipulação do próprio programa, sendo certo que as audiências vão ser líderes até à passagem de ano, altura em que o reality show termina.

Por sua vez, ainda há pessoas que olham para estes concursos como a única (ou a melhor) hipótese de alcançar uma vida de sucesso. Cegos pela fama fácil, não percebem que o mais provável é serem transformados em piadas nacionais. É verdade que há quem tire proveito da sua participação. Enquanto o programa durar, existem as presenças nas discotecas. Depois, o esquecimento rápido. Basta fazer uma pequeno exercício e tentar recordar cinco ou seis pessoas das edições anteriores que ainda sejam conhecidas e que tenham proveito da participação no concurso.

Contudo, tiro o meu chapéu a quem produz o programa, à TVI, que o emite e à Teresa Guilherme, a melhor apresentadora portuguesa para um reality show. A Casa dos Segredos é feita a pensar em audiências. Alcança números históricos, que por sua vez atraem publicidade. Como tal, quer se goste ou não, é inegável assumir que é o maior sucesso da televisão nacional. Que opinião têm da Casa dos Segredos?

quem se lembra de ir aqui?


Durante o fim-de-semana, ouvi uma frase numa conversa de café que retive imediatamente. “Eu comprava roupa nos Porfírios”, foram as palavras que captaram a minha atenção.

É verdade que a loja abriu as portas em 1965 (em Lisboa e no Porto). É igualmente certo que nasci apenas em 1981 e que a loja lisboeta fechou em Setembro de 2001. Mesmo assim, muitas foram as visitas que fiz ao nº63 da Rua da Vitória.

Naquela altura, tudo era diferente, em relação às lojas de hoje, nem que seja porque existiam muito menos lojas. Aquele ambiente assim para o escuro, a música em altos berros, a escada em caracol e a roupa muito “à frente” para o nosso mercado fizeram as delícias de diferentes gerações. E eu não fui excepção. Gostava de me perder ali dentro.
 
Uma simples frase fez-me pensar na loja onde até consegui encontrar um fato para levar ao baile de finalistas do 12º ano. Bons tempos...


manifestação em duas imagens

Já li praticamente tudo o que podia ler sobre a manifestação do último Sábado. Olhei para jornais, assisti a debates e li os diferentes pontos de vista em diversos blogues que costumo acompanhar. Primeiro, realço a força do povo. Apesar de acreditar que seria uma grande manifestação, fiquei surpreendido com a quantidade de pessoas que resolveram mostrar a sua indignação perante as medidas do governo. A violência, ou a ausência de actos mais violentos, também me surpreendeu. Perante aquele mar de gente, julgo que seria preciso muito pouco para provocar outro tipo de manifestações. Não ficaria surpreendido se assim fosse mas fico feliz por não ter acontecido.

Apesar de ter visto largas dezenas de imagens, há duas que, no meu entender, resumem o espírito da manifestação. Andam a correr “mundo” através das redes sociais e consigo ficar arrepiado com os momentos captados pelos dois profissionais.

Foto: José Manuel Ribeiro/Reuters


Foto: Filipe Mendonça/TVI

o sexo dos verdes

Se a vida desportiva não traz grandes sorrisos aos sportinguistas, o mesmo se passa com a vida sexual dos "leões". De acordo com um estudo, vinte por cento dos adeptos do Sporting têm pouco ou nenhum desejo sexual e apenas dois por cento têm relações sexuais mais de quatro vezes por semana.

Por sua vez, os adeptos do FC Porto são aqueles que iniciam a vida sexual mais cedo com um décimo dos inquiridos a revelar ter perdido a virgindade antes dos 13 anos. Neste domínio, os sportinguistas surgem em segundo lugar e os benfiquistas em terceiro. Os adeptos do Porto são também aqueles que mais parceiros sexuais têm, com 7% a afirmar ter tido mais de trinta.

Além disto, 20% dos sportinguistas assumem que raramente (ou nunca) atingem o orgasmo. Contudo, são os adeptos do clube de Alvalade que se dizem os mais satisfeitos com a vida sexual e ainda aqueles que melhor avaliam a sua performance sexual.

Sportinguistas, Benfiquistas, Portistas e restantes amantes do desporto, que leitura fazem deste estudo cujos resultados são contraditórios?