20.4.22

descobre por que o café que bebes de manhã contribui para a extinção de espécies em risco

Muitas pessoas têm no café da manhã o primeiro prazer do dia. Só que existe um estudo que vem defender que este momento diário pode também significar que estás a contribuir para acabar com espécies em via de extinção. Esta é a conclusão de um estudo que refere que beber café nos Estados Unidos da América, bem como em outras nações prósperas, pode fazer com que espécies ameaçadas em países mais pobres acabem por ser extintas.

O trabalho, realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Sydney, na Austrália, realça que a utilização de produtos e serviços das indústrias de alimentos, bebidas e agricultura é o “maior impulsionador” do risco de extinção impulsionado pelo consumo. Estes três sectores representam 39% da pegada global de risco de extinção. Seguidos pelo consumo de bens e serviços do sector de contrução (16%).

O estudo refere que o consumo na Europa, América do Norte e Ásia Oriental “impulsiona principalmente” o risco de extinção de espécies em outros países

Os investigadores quantificaram o impacto do consumo humano no risco para milhares de animais. Aproximadamente um milhão de espécies já estão em extinção, muitas em décadas, como é destacado pelo relatório de avaliação da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistémicos. O estudo refere que o consumo na Europa, América do Norte e Ásia Oriental “impulsiona principalmente” o risco de extinção de espécies em outros países. Sendo que as espécies que correm maiores riscos são o sapo Nombre de Dios Streamside, nas Honduras, e o malgaxe Giant Jumping Rat, em Madagáscar.

O trabalho refere que o consumo em 76 países impulsiona, em grande parte, o risco de extinção em outras nações. Em 16 países, concentrados em África, a pegada de risco de extinção está associada sobretudo ao consumo offshore. Em 96 países, perto de metade dos que integram o estudo, o consumo doméstico é o maior impulsionador da pegada de risco de extinção. Enquanto o comércio internacional impulsiona 29,5% da pegada global de risco de extinção.

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