27.1.22

porque falar mal é fácil

Temos (ou a maioria das pessoas tem) uma tendência natural para falar mal. Aquilo que nos pareça um mínimo deslize partimos para a crítica feroz. Pedimos o livro de reclamações, deixamos testamentos nas redes sociais, fazemos avaliações negativas e ligamos a quarenta pessoas a relatar o ocorrido. Toldados pelo que aconteceu ainda tendemos a exagerar na crítica, acreditando que isso nos dá mais razão.

Depois, existe o outro lado da moeda. Que é quando corre tudo bem. Aí só temos um simples ok para dizer. Afinal, “não fizeram mais do que a sua obrigação”. E isto acontece nas empresas, nos restaurantes a que vamos, nas lojas que frequentamos e por aí fora. Se corre bem, é porque tinha de correr. O que não deixa de ser verdade. Mas o que não invalida que exista um elogio. Uma palavra de apreço. Um obrigado. Um bom trabalho. Algo que nos ocupa menos tempo do que uma crítica feroz e que nos faz melhor à saúde pela ausência de nervos.

E é isso que me leva a escrever este texto. Porque acabo de levar a terceira dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19. E são três experiências que tenho de elogiar pela organização e pelo profissionalismo das pessoas com quem lidei. Desde que cheguei, passando pelos enfermeiros e até ao momento em que abandono o espaço. Na primeira dose, numa altura de maior caos e ataques ao processo de vacinação, fui vacinado antes da hora. Na segunda, esperei um pouco mais, mas tudo correu bem. Hoje, estive menos de 30 minutos no local.

E tudo correu bem. Poderia ficar calado. Mas como prefiro elogiar do que fazer uma publicidade negativa ao que quer que seja, enalteço o trabalho da Câmara Municipal do Seixal. Dos, neste caso, Bombeiros Mistos do Seixal. E a todas as pessoas que fizeram parte de um processo que deve ser bastante desgastante para que o faz. O meu obrigado a todos. E que continuem o bom trabalho.

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