15.9.21

rúben semedo e as polémicas que impedem o salto na carreira

Existe uma nova polémica a ensombrar a vida e carreira de Rúben Semedo. O jogador português do Olympiacos esteve detido por suspeita de violação de uma jovem de apenas 17 anos. Depois de já ter estado preso em Espanha, entre Fevereiro e Julho de 2018, Rúben Semedo lida com uma nova polémica que pode ter um impacto negativo na vida desportiva.

Aliás, ainda antes deste episódio, o defesa viu a transferência para Inglaterra abortar. O registo criminal impediu que conseguisse um visto de trabalho para assinar pelo Wolverhampton, agora treinado por Bruno Lage. O jogador também tem sido associado a Benfica e Porto. Só o desfecho de nova polémica poderá dar a conhecer o que irá acontecer à carreira do jogador que até tem sido chamado para a seleção nacional por Fernando Santos.

Cinco meses preso em Espanha

O antigo jogador do Sporting esteve cinco meses preso, em Valência, Espanha, de Fevereiro a Julho de 2018, por alegadamente ter sequestrado, agredido e ameaçado um homem na sua residência, com uma arma ilegal.  Na altura, o futebolista jogava no Villarreal e em conversa com o alfaiate Paulo Battista revelou o que aconteceu.

“Nas primeiras duas ou três noites não conseguia dormir”

“Deixei-me deslumbrar um bocadinho e deixei-me levar por ambientes e coisas em que eu não me devia meter enquanto jogador profissional. Achava que podia fazer o que quisesse e que não haveria nenhum problema. O primeiro episódio foi passado em ambientes noturnos, passava lá muito tempo. Numa semana saía quatro, cinco vezes. Um dos problemas que tive foi numa discoteca”, disse.

O alfaiate quis ainda saber se o jogador se recordava do dia em que foi preso. “Isso nunca vou esquecer ou apagar da memória”, garante. “Vivia com mais duas pessoas. Um tinha tendências suicidas. É assustador pensar que a pessoa que está ao teu lado, com o mínimo material que tenha se tente suicidar. Nas primeiras duas ou três noites não conseguia dormir. Pensava que se ele se ia tentar suicidar, também me podia tentar matar”, recorda. Rúben Semedo defende ainda que os reclusos são tratados “abaixo de cão” e que nada podem fazer em relação a isso.

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