7.4.21

estudo revela que pandemia não mudou desejo de trair e levanta questão sobre quem mais trai

A pandemia de coronavírus deu origem a diversos momentos de isolamento, com os casais a ficarem fechados em casa. Algo que levou a que se comentasse que as traições iriam diminuir. Agora, um estudo do Ashley Madison, site especializado em encontros extraconjugais, revela que afinal não é bem assim.   

Salienta o trabalho que não se verificou qualquer mudança na vontade de trair. Sendo que há um dado a realçar. 65% das pessoas inquiridas revelou que passou a ser mais criteriosa na escolha de novas parceiras extraconjugais. É realçado ainda que muitos são aqueles que têm tirado proveito de trocas de mensagens e conversas através da Internet. Ainda assim, existem outros dados que merecem destaque. Muitos são aqueles que olham para a traição como uma forma de manter o casamento ou mesmo de cuidado pessoal. Sendo que apenas 1% dos inquiridos admite vir a terminar a relação. 

 

Tédio é o principal motivo para querer conhecer alguém 

 

O estudo realizado pelo Ashley Madison levanta ainda outra questão. Afinal, quem trai mais? Serão os homens ou as mulheres? Olhando para os números, verifica-se um crescimento muito maior de utilizadores do sexo feminino. No que ao Brasil diz respeito, há mesmo uma presença de 2,2 mulheres para cada homem. E não se trata de um fenómeno exclusivo do país. Na Colômbia a diferença é de 2,8 para cada homem. Já na França é de 2,5. O Ashley Madison conta já com 70 milhões de utilizadores em todo o mundo, número que tem vindo a crescer com a pandemia. 

 

O trabalho revela também que, durante a pandemia, as pessoas olham para o tédio como o principal motivo (49%) para querer conhecer alguém. Segue-se o isolamento e solidão (30%) e frustração e raiva (29%).  Preocupação e medo e ansiedade e sobrecarga ficaram empatados com uma percentagem de 24%. 

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