7.6.19

até escrevia qualquer coisa no título além de pabe, mas ainda estou a salivar

Na hora de escolher um restaurante para experimentar, existem vários factores que podem pesar na decisão. Podemos olhar para a fama do espaço. Ou do Chef que lhe dá nome. Pode ser uma recomendação de um amigo. Ou porque lemos um artigo em que o espaço faz parte de um determinado grupo. Existem mil coisas que podem direccionar a escolha, como um prato específico que queremos degustar.

Mas tudo isto perde importância a partir do momento em que entramos no restaurante escolhido. Aqui, existem dois factores que se destacam. São eles: os funcionários e a qualidade da comida. Não importa a fama do espaço e tudo aquilo que poderemos ter ouvido. Não vamos ter em mente quem é o dono. Se a experiência com os funcionários for boa e a comida tiver qualidade, estamos perante um casamento perfeito. Se formos mal recebidos e a comida tiver qualidade (ou o inverso) ainda damos uma segunda oportunidade. Se tudo correr mal, nunca mais lá voltamos.

É por isso que vou falar do Pabe, restaurante que fui conhecer no dia do meu aniversário. Primeiro ponto a favor, a decoração do espaço. Algo em que reparo assim que entro em qualquer lado. Não é um factor decisivo mas são os primeiros pontos positivos. Segue-se a forma como fomos recebidos. Com uma simpatia como deveria ser regra, mas de que gostamos tanto por ser rara. Todos os colaboradores, sem excepção, cumprimentaram-me assim que passava por eles. Começava a ficar conquistado.

E a partir daqui foi sempre a subir. Desde a forma como foram sugeridos pratos, o vinho e até a sobremesa. Tudo com uma simpatia infelizmente pouco comum. O que só valoriza os espaços que ainda se regem por algo tão importante. São os colaboradores que fazem a casa. São eles o cartão-de-visita do restaurante e no caso do Pabe, melhor era impossível E digo isto porque não tenho mesmo nada a apontar a qualquer uma das pessoas com quem me cruzei. Lidei com simpatia natural, nada forçada.

Isto ganha especial destaque a partir do momento em que a comida vai chegando à mesa. E se sou conquistado pela simpatia, ainda mais pelo estômago. Aquilo que vou contar aqui acabei por não dizer a nenhum dos funcionários. Foi um desabafo que tive apenas com a minha mulher. "Foi das melhores refeições a dois que tivemos nos últimos tempos", disse-lhe assim que saímos do Pabe. E estas palavras resultam da conjugação de todos os factores de que falei antes. E quando assim é, só posso mesmo partilhar a experiência e aconselhar o restaurante a quem procura algo semelhante.









Restaurante Pabe
Rua Duque de Palmela 27A
1250-097 Lisboa
213 535 675
Segunda a Domingo, das 12h às 00h

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