2.3.16

é uma coisa minha

Não sei qual vai ser o desfecho do caso do adolescente "desaparecido" que apareceu morto apenas a oitenta metros de casa. Mas desconfio sempre, pelo menos não me inspiram confiança, de mães que dão entrevistas descontraídas num momento complicado, que falam com muita calma, que se baralham no discurso e que utilizam o passado quando se referem ao filho. É uma coisa minha.

16 comentários:

  1. Não é só tua...é minha também! Quando ouvi a mãe pela primeira vez, disse logo esta mulher tem um filho desaparecido...não pode ser!!!!

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  2. Num dos dias que vi, achei esquisito.
    Hoje, repete a entrevista da mãe, fiquei muito desconfiada.
    Que à vontade a falar para as câmaras, parece que nada aconteceu.

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  3. Pensei o mesmo.... parece inacreditável, tanta é a frieza!

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    1. Parece que a pessoa que morreu foi alguém que não conhecia de lado nenhum.

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  4. Ainda ontem esse tema foi abordado lá em casa. A cara metade tem a mesma opinião que tu...e ainda disse mais: "Vamos lá ver senão é outro caso Joana". Sinceramente não percebo o que se passa neste planeta, cada vez mais o futuro parece mais assustador.

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  5. Não, não é só tua!
    Desconfio sempre de mães (embora ainda não conheça esse tão falado amor incondicional que faz com que as mães ponham os filhos acima de tudo e e todos, mas tenho para mim que nem todas as mães são infectadas com esse "virus")descontraídas e que não chorem baba e ranho durante as entrevistas!
    É certo que cada pessoa reage de maneira diferente, mas até hoje desconfio,por exemplo, da mãe da Maddie, que com a filha desaparecida aparecia sempre nas entrevistas maquilhada, bem vestida, com brincos. Pode parecer estúpido, mas que tipo de mãe preocupada com a filha se lembra de colocar brincos? Ou que tem paciência para se maquilhar? (ah, sim, a mesma mãe que deixou os filhos sozinhos em casa para ir sair com o marido).
    É uma comparação parva (não me caiam já em cima com comentários) mas quando os meus dois gatos decidiram ficar doentes ao mesmo tempo - sim, o amor entre eles é assim, não vivem um sem o outro - peguei neles e fui para a clinica e achas que me preocupei sem estava bem vestida? Fui de óculos, sem maquilhagem e com a roupa que estava. Eles ficaram internados e eu fui trabalhar com o coração apertado e sabia que, à partida, não era nada de grave.
    Voltando a essa srª: ninguém é assim tão calmo e sei de pessoas que já perderam entes queridos e continuam a falar deles como se tivessem cá ainda. Falar no passado é aceitar e assumir que essa pessoa já não está entre nós.
    Quem é a pessoa que põe um marido/namorado à frente de um filho? E que futuro vai ter a bebé de 6 meses - que ainda está à guarda da "mãe" que é suspeita de ser cúmplice no desaparecimento do filho? E se ainda não é considerada suspeita ou cúmplice é um grande erro!
    Às vezes pergunto-me se estas e outras decisões são tomadas por seres humanos ou por robots programados para tomar decisões sem pensar nas consequências!

    Desculpa o desabafo gigante -.-

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    1. Só tenho de agradecer o desabafo. E abordar diversos temas interessantes. Fez-me impressão quando a mulher andava a "passear" com a filha ao colo perto do local onde apareceu o corpo do seu filho. Estava descontraída, como se fosse um vizinho a ver o que se passava.

      Depois é o discurso incoerente, as mensagens para os colegas do filho e assumir que mentiu à polícia para proteger o namorado ou ex-namorado. Tudo aquilo é muito estranho.

      E há ali muito por contar.

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  6. Não deixa de ter a sua lógica... (Não ouvi a dita mãe.)

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  7. Penso exatamente o mesmo. Este caso fez-me logo lembrar o caso da Joana! =(
    Marta Silva

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  8. Também nunca vou perceber esses casos, mas a verdade é que há muita gente estúpida neste mundo, pelos vistos essa senhora é só mais um bom exemplo disso.

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