25.1.15

as imagens que faltavam

Quando escrevi este texto sobre a visita que efectuei à cozinha central do Pingo Doce, situada em Odivelas, pretendi desconstruir um vasto número de mitos que existem em torno deste tipo de locais. Tentei mostrar que as ideias associadas a locais como este têm por base argumentos que estão longe da realidade existente. E sobre isso não me vou alongar porque o texto dá a conhecer a minha opinião sobre esse assunto.

Na altura, diversas pessoas perguntaram por imagens. Perguntaram-me se podia partilhar fotografias da visita que efectuei. Como expliquei, não posso partilhar fotos porque as mesmas não são permitidas no interior da cozinha Pingo Doce, algo que se percebe facilmente. Contudo, partilho aquilo que me é possível partilhar daquele dia. Sendo que no facebook do blogue existem mais imagens do que aquelas que aqui partilho e que podem ser vistas aqui.









No final da visita fui desafiado a provar três “clássicos” Pingo Doce: creme de courgette com hortelã, arroz de pato e crumble de maçã de Alcobaça. Facilmente podia dizer que se trata da melhor comida do mundo, entre muitos outros elogios. Porém, prefiro um desafio. Coloquem os mitos de lado, provem a comida em questão e percebam se o sabor é “industrial” ou se sabe a comida caseira, em tudo parecida aquela que fazem em casa. E façam um teste com amigos. Marquem um jantar em casa, apresentem comida desta, digam que foram vocês que a cozinharam e surpreendam-se com os comentários que vão ouvir.




21 comentários:

  1. A sério que também tu participas nesta fantochada blogueira? Pensava que isso era coisa para a Fé, para a SMS, para a Filipa. Mas tu? Que desilusão.

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    1. Bom dia!

      Primeiro tenho que te pedir desculpa pois não conheço as pessoas que mencionas. Pelo menos por esses nomes. Acredito que SMS seja a Sónia do Cocó na Fralda mas os outros nomes não me são familiares e peço desculpa pela minha ignorância nesse sentido.

      Falas em "fantochada blogueira" e aqui também sou ignorante. Porque não percebo se a tua "queixa" é em relação a este post em específico, ao que originou este ou em relação a uma postura permanente. Se fores mais directa terei todo o gosto em responder-te de uma forma mais adequada.

      Posso dizer-te que este post vem no seguimento daquele que tem uma ligação neste. Na altura, não só aqui como noutras redes sociais, perguntaram-me se existiam fotos. Disse que não tinha autorização para captar imagens na cozinha. Além disso, quando escrevi o outro texto não tinha imagens (estas) que pudessem ilustrar a visita. Recebi as mesmas mais tarde e acabei por partilhar as mesmas.

      Como referi, não sei qual é a tua crítica em concreto mas se tudo isto que descrevi resulta numa desilusão, nada posso fazer excepto lamentar que assim seja.

      Beijo ou abraço
      Bruno

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  2. O único do qual posso opinar é do arroz de pato!! Muito bom!! Pelo menos no Pingo Doce (antigo feira nova) aqui na minha cidade, que fica pertinho da minha casa. ;)
    Sílvia Vasconcelos

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    1. O que me foi explicado (e que observei) é que a comida é toda feita da mesma maneira. O que faz com que o sabor seja igual em todas as lojas.

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  3. A comida é óptima! Como muitas vezes comida do Pingo Doce e oh, delicioso. Adoro o Arroz de Pato e o Doce da Avó. *água na boca*

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    1. Percebi que o objectivo deles (e por isso é que acho que seria bom que os clientes, sobretudo os mais cépticos tivessem oportunidade de conhecer aquele espaço e o processo) é que a comida tenha um sabor caseiro e nada industrial. E acho que vão no bom caminho.

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  4. Pipocante Irrelevante Delirante26 de janeiro de 2015 às 12:18

    Aquele post da "sondagem" relativa às opções a não cozinhar foi uma espécie de batedor para o tema take away pingo doce?
    É que, segundo leio, foi um verdadeiro desembarque nas blogopraias.

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  5. Pipocante Irrelevante Delirante26 de janeiro de 2015 às 14:08

    Aquela "sondagem" acerca das alternativas ao cozinhar era uma espécie de batedor para os textos sobre o take-away do PD? É que segundo constou (e o comentário acima reforça), os tipos do PD entraram pela blogo afora qual invasão da Normandia. E o MO foi muito semelhante, posts "inocentes" sobre falta de tempo para cozinhar, alternativas, so on...

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    1. Acho que te posso responder apenas num comentário. Quando perguntei isso foi para saber se a opção de comprar comida para levar para casa era algo que as pessoas tinham em consideração em determinados dias. Tinha por objectivo a visita que ia efectuar mas não tinha por objectivo uma marca específica. Algo que percebi que poucas pessoas fazem. Tal como as conversas que mantive com pessoas que me são próximas sobre a ideia que têm de uma cozinha como aquela que visitei, que foi algo que não partilhei aqui e que também poderia ter perguntado.

      Não sei ao que te referes quando dizes "segundo constou", "blogo afora", "invasão da Normandia" e "posts inocentes". Das outras casas, leia-se, blogues, falam os outros, os respectivos donos das mesmas. Só te posso falar da minha, do meu blogue.

      De resto, fiz uma reportagem de uma visita específica a um local onde por norma não se tem acesso. Relatei aquilo que os meus olhos observaram. Em nenhum momento do texto conto coisas que não observei. Em nenhum momento aumento realidades por qualquer motivo com o qual não me identifico. E, o princípio do texto é bastante claro. Pois digo que fui convidado a conhecer o local. E a partir daí entendi que era bom que as pessoas ficassem a par de realidades que desconhecem e que questionam. E por exemplo, desafio-te a fazer uma pesquisa online sobre "Pingo Doce" e "Cozinha Central Odivelas" e irás encontrar diversas peças jornalísticas sobre a realidade que também conheci e que dei a conhecer a quem por aqui passa. E que não diferem muito da minha abordagem.

      Em nenhum momento encontras coisas como "Vai ao Pingo Doce que melhor não há". Depois, quero acreditar que as pessoas são minimamente inteligentes. Que percebem as diferenças entre relatar algo que se viu ou falar de uma realidade (e não tem de ser sobre este tema) que se conhece através de um press release.

      Como disse, não posso falar dos outros blogues, posso apenas falar do meu e tenho em muito boa conta a inteligência de quem por aqui passa.

      Não sei se esclareci as tuas dúvidas.

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    2. Pipocante Irrelevante Delirante26 de janeiro de 2015 às 16:15

      O "segundo constou" é relativo a outros textos de cariz semelhante, feitos por outros bloggers (que também não conheço, como a tal SMS, que nem sei quem é).
      E pelo li, não foram tão poucos como isso, daí a tal invasão. Não sei se aqui foi o caso ou não, mas a interpretação é a seguinte: uma marca contacta "x" bloggers, e pede para fazerem um texto (o tal "inocente", pois vem do nada, e é apenas mais um tema mundano) a sondar as pessoas acerca do take away. Segue-se a visita. Dada a proliferação de conteúdos, tem tudo de campanha de marketing. Nada de errado quanto a isso.

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    3. Como te disse, não posso falar dos outros. Posso falar da minha realidade, aquela que te dei a conhecer no comentário anterior. Volto a dizer, transformei a possibilidade de fazer uma visita ao alcance de poucos numa reportagem/texto onde tentei (da melhor maneira que podia) dar a conhecer uma realidade que existe e na qual as pessoas não acreditam. Não exagerei em nada.

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  6. Tem tudo muito bom aspeto.
    Confesso que já consumi comida Pingo Doce algumas vezes, e efetivamente tem um bom sabor.

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  7. Tu acreditas mesmo no que estás a dizer, não acreditas? Bem me parecia que não. Giro saber que os blogs Cocó na Fralda, My Happy Kids e Blog da Carlota passaram pelo mesmo processo.
    Tanta "reportagem" sobre o mesmo assunto, com modus operandi semelhante... Ele há coisas estranhas, que há. Ainda me haveriam de explicar porque é que a marca pede uma conversinha informal sobre o assunto e passado uns dias oferece visitas a esses blogs. As pessoas não são idiotas e já perceberam que tudo é um golpe de publicidade muito mal orquestrado.

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    1. Pensei no que te podia dizer. O comentário já ia longo mas ia perder a razão ao entrar num registo semelhante ao teu.

      Por isso, aconselho que leias o comentário que já aqui publiquei (o maior de todos).

      De resto, quero acreditar que as pessoas não são idiotas mas em alguns casos tenho dúvidas. Tal como quero acreditar que as pessoas têm a capacidade necessária de ler aquilo que têm em frente aos olhos.

      PS - Obrigado por saberes aquilo em que acredito ou não. Fico contente por isso.

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  8. Que pena eu não ter estado lá para te conhecer como jornalista.Eu já trabalhei aí,e só agora é que descobriste que as refeições do Pingo Doce não são industriais?!Hahahahahahahaha!

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    1. Confesso que não é um tipo de comida a que recorra muitas vezes porque os jantares são sempre leves e os almoços fora de casa. Esta visita permitiu perceber que o objectivo deles é que a comida não tenha um sabor industrial.

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  9. Onde já vai esta conversa.
    Concordo contido quando dizes que a publicidade num blogue é comparável com a publicidade nos outros meios, quem acha que não, está simplesmente enganado porque news flash existe publicidade dissimulada em todos os canais: imprensa, televisão, rádio a internet é só mais um canal.
    Não tenho nada contra os blogers que ganham dinheiro ou presentes com o seu blogue, especialmente quando o mesmo lhes ocupa muito tempo e assume uma parte muito relevante da sua vida.
    Agora que existem blogers que sabem gerir melhor as suas parcerias e patrocínios, claro que sim, como em tudo há pessoas mais inteligentes, com mais olho para o negócio, com mais visão.
    Nesta questão do Pingo Doce há três pontos importantes:
    1 – Esta campanha foi claramente uma tentativa de limpar a má imagem do take-way do PD depois do estudo da Deco e por isso é que foi massiva.
    2 – Quando se prepara um evento destes não se pode esperar que a comida que vão servir seja má, é claro que nesta experiencia estava tudo delicioso, foi tudo preparado com rigor e com ingredientes de qualidade, por isso acredito que tenham tido uma excelente experiencia. No entanto, será que num qualquer PD o take-way funcionará assim maravilhosamente? Pois eu acho que isso depende de muitas fatores e muitos deles não são controláveis a 100%, como por exemplo a receita é a mesma mas o cozinheiro pode não ser.
    3 – Se houve algum blogue em que o autor dissimulou esta campanha, só posso dizer que a autora ou autor não tem grande cérebro, ou não se terá apercebido dos seus colegas no mesmo local?
    Voltando à publicidade dissimulada e para reforçar a ideia: se alguém pensa que não existe publicidade dissimulada nos outros meios está redondamente enganado. Apesar de supostamente isso não poder acontecer, existem formas de contornar isso, ou não fossem os marketers e os publicitários pessoas criativas sempre com ideias para chegar ao consumidor, sem que ele sequer sonhe que está a ser manipulado para adquirir algo.

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    1. Gostava que várias pessoas passassem os olhos pelas tuas palavras. É mais fácil de perceber do que se for eu a dizer (deixo apenas claro que, pelo menos que saiba, não te conheço pessoalmente).

      Em relação ao ponto 1, não posso responder.

      Em relação ao ponto 2, abordas alguns mitos que referi no texto sobre a visita que efectuei. A cozinha que visitei faz a comida que está em todas as lojas de Coimbra para baixo. Aquilo que vi (ninguém viu por mim) é um processo cheio de regras de higiene e segurança. A comida, assim que é feita, é arrefecida até aos 3 graus num local próprio que arrefece todos os pratos por igual. Isto é feito para que o sabor seja o mesmo em todas as lojas onde se coma o mesmo prato ou que se leva para casa. Este processo de arrefecimento faz com que a comida seja aquecida uma única vez, no momento em que a pessoa a vai comer. Quem pensa que existem cozinhas destas em todos as lojas, está enganado. Existem duas para todo o país.

      Quanto ao ponto 3, deixo à capacidade interpretativa de cada pessoa.

      O remate do teu texto é algo real que não deixa indignados aqueles que são manipulados de diversas formas pensando que não.

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