26.11.13

uma aventura

Fazer uma viagem de mais de trezentos quilómetros num carro com um depósito de combustível relativamente pequeno. Com a particularidade de que o único aviso da falta de combustível é um pequeno e discreto símbolo que pisca. Não há aviso sonoro nem colorido. E com a obrigatoriedade de abastecer apenas numa marca.

Por já saber disto não tirei os olhos do mostrador do combustível. O Porto não estava longe. Tinha meio depósito e sabia que até à cidade invicta não passaria por nenhuma bomba das que queria. Até que desaparece mais um traço do mostrador de combustível. Sobram três. Tranquilo, pensei. Até que fui ver a autonomia e reparei que só tinha mais 50 quilómetros.

Opção. Sair da A1 na primeira oportunidade. Aquilo que fiz. Indo dar a um local onde não encontrei uma única bomba. Até que a autonomia marca zero quilómetros. Opção. Abastecer o mínimo na primeira bomba que aparecer. Um valor mínimo de combustível enche "ilusoriamente" meio depósito. Arranco da bomba rumo ao destino final e poucos quilómetros depois dou com a bomba que matou de vez a sede ao pequeno bólide.

Percalço resolvido. Viagem terminada. E atrevo-me a dizer que estou no local mais bonito de Gaia.

Enviado do meu iPhone

6 comentários:

  1. Viagem agradável , portanto.

    Até o percalço apareceu para que fosse resolvido com sagacidade para que desse cor à história da viagem.

    O norte vale a pena! E já de cor suficiente para que a viagem fosse mesmo de valer a pena!

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