31.10.13

agora escrevo eu #19

Quantas vezes paramos para pensar naquilo que fizemos? Nas nossas opções. Se foram certas ou erradas. Naquilo que dissemos. Naquilo que deixámos por dizer. E naquilo que não dissemos com receio da reacção que podia provocar. E ainda aquilo que não fizemos. E quantos de nós desejam tudo aquilo que não temos? E quem é que luta por isso? Este é um daqueles textos que nos deixa a pensar em diversas questões.

“Estou a olhar para dentro de mim agora e para o que tenho, para o que consegui construir sozinha, e sinto o meu coração cansado de querer o que não tem!

Where are you now?
O que é que eu mudaria se soubesse? Mudava a forma como deixei de te dizer o quanto és importante para mim. Quis ser a menina bem comportada, a que diz apenas o que está correcto, e o tempo não se compadeceu de mim e levou-te para onde não sei, para onde não te encontro. Levou-te e contigo parte do que importava, levou a minha vida e agora, sentada no meu sofá, sozinha, cabisbaixa, olho para o que conquistei, mas o sabor é amargo, não carrega sucesso, apenas dor e desgaste.

Where are you now?
Não sei quando irei ouvir a resposta, mas estou pronta para a receber e para mudar tudo o que fiz de errado. Desta vez sei que estou, e que direi apenas o que sinto, quero e o que fará o meu coração cansado, feliz.”

5 comentários:

  1. Compreendo tão bem...cada caso é único...mas consigo identificar-me tanto com este texto...

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  2. Que bom, sobretudo perceber que as palavras são o que nos define, e por vezes a incapacidade de as não pronunciar nos faz mudar cursos de vida. Nunca deveríamos deixar nada por dizer...

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