dê por onde der

Ontem. Pouco depois das seis da manhã foi hora de sair da cama. Seguiu-se um trabalho madrugador. E um pouco cansativo. A este seguiram-se largas horas passadas na redacção. No momento em que o corpo pede sofá ou cama surge mais um trabalho. Desta vez, ao final da noite. Que só chegou depois de alguns quilómetros palmilhados pelas lindas ruas de Lisboa. Pelo meio, uma nova paixão por uns óculos escuros e uma nova tentação chamada preguinho.

Quando a chave abriu a porta de casa, o relógio assinalava uma da manhã. Como quando estou mais cansado tenho maior dificuldade em dormir, passei os olhos por alguns programas de televisão. Apesar de saber que o relógio voltaria a despertar pouco depois das seis da manhã. Com poucas horas de sono foi altura de sair da cama. Mais horas na redacção. Mais uma reviravolta na agenda. E poucos minutos depois outra. Neste momento, o dia promete.

O corpo continua a pedir sofá. Ou cama. Mas ainda não é hoje que o vai ter. Porque, mais logo, às 21h30, no Santiago Alquimista, estarei a assistir ao concerto de Capital Cities. E, dê por onde der, o corpo vai ter que arranjar forças. Para cantar. Para pular. E para dançar. Que este é o efeito que as músicas deles causam em mim. Depois. E só depois... é que a cama irá ter a atenção que lhe devo.